domingo, 18 de março de 2018

Missão cumprida à moda do q.b.

imagem retirada de zerozero
Jogo engraçado este que pude assistir in loco no Estádio do Dragão. E foi assim muito por culpa de um Boavista FC que não se limitou a defender. A equipa de Jorge Simão mostrou - sempre - que tinha uma ideia de jogo. Faltou-lhe foi ter atletas capazes de aplicar com ef8icácia esta mesma ideia de jogo. Já o FC Porto entrou forte na partida para tentar resolver, desde já, o problema. E até que acabou por o conseguir! O problema é que após o golo madrugador de Felipe apareceu o, já habitual, “calcanhar de Aquiles” de um meio campo portista que é manifestamente incapaz de controlar o jogo. Danilo Pereira faz muita falta é verdade, mas a é também verdade que este problema se manifesta (em menos quantidade, obviamente) com o internacional português em campo. Sinal de que ter muitos centro campistas no plantel não é sinónimo de qualidade. Uma questão a rever na próxima temporada.

Apesar de tudo confesso que hoje gostei da forma como este Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tentou jogar. Já vai sendo hora de colocar o “modo cavalaria” de lado quando este não é necessário. Também gostei da forma como o técnico azul e branco geriu a sua equipa com su8bstituições bem pensadas e adequadas ao que estava a acontecer no terreno de jogo.

O que não gostei de ver foi o facto de o segundo golo portista ter aparecido por obra do acaso. Não que os Dragões não aparentassem ter o jogo mais ou menos controlado, mas também não davam sinais de que poderiam sentencia-lo de vez com um seguindo golo. Fosse o Boavista uma equipa mais capaz e acredito que o público presente no Dragão teria tido mais razões de queixa do que aquelas que teve para com a equipa de arbitragem.

E já agora. Levando à letra aquilo que Sérgio Conceição diss3e após a derrota em Paços de Ferreira, tenho que dizer que vi os axadrezados a fazer “anti jogo”. Muitas as vezes em que o Vágner atrasou a reposição de bolas em jogo e até aos dois a zero a favor da equipa da casa o que não faltou foi jogador do Boavista a atirar-se para o chão numa simulação clara de falta que o árbitro da partida assinalou sem pestanejar. Se o Sérgio fosse mais “homenzinho” quando as coisas não correm bem… O mesmo se aplica a Pinto da Costa que "só aparece" nas horas boas. Já nas más… Adiante.

Missão cumprida à moda do q.b. Primeiro lugar da Liga NOS mantido antes da paragem para os trabalhos das selecções. Agora é esperar que tudo corra bem para que o Dragão possa apresentar-se na máxima força no Restelo.

MVP (Most Valuable Player): Felipe. Bem que poderia ter também colocado Marcano como o MVP desta partida, mas optei pelo defesa central brasileiro por causa do golo que este marcou. Ambos os centrais estiveram impecáveis na sua posição.

Chave do Jogo: O segundo golo dos azuis e brancos ajudou “a colocar uma pedra” em cima do assunto, mas não acabou por completo com a partida dado após este mesmo golo foram ainda algumas as vezes em que os boavisteiros conseguiram criar alguns lances de perigo para a baliza de Casillas.

Arbitragem: Manuel Oliveira esteve bem ao voltar atrás na expulsão de Vítor Bruno e parece (atenção ao parece!) ter estado bem ao anular a grande penalidade de Sérgio Oliveira. Ainda assim, teve alguns erros na partida.

Positivo: Sérgio Conceição. Bem na preparação da sua equipa para o jogo e bem nas substituições. È isto que se exige a um treinador do Futebol Clube do Porto.

Negativo: Vincent Aboubakar. Ao que parece o período que esteve lesionado fez com que voltássemos a ter o “velho” Aboubakar. Aquele que falha golos de baliza aberta…

Artigo publicado no blog o gato no telhado

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