Começou a sua carreira no BBTS Bielsko-Biala mudando-se para o Odra Opole na época de 77/78. Na época de 80/81 Mlynarczyk mudou-se para o Widzew Lodz um dos maiores clubes polacos.
Nesse clube o guarda-redes conquistou os seus primeiros títulos enquanto profissional de futebol, ganhando dois campeonatos e uma Taça da Polónia.
Mlynarczyk era já nessa altura o guarda-redes titular da selecção polaca e no Mundial de 82 realizado em Espanha conseguiu levar a sua selecção ao terceiro lugar derrotando no jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugares, a selecção de França.
Depois de realizar grandes exibições no mundial e continuar com as mesmas no seu clube da Polónia, Mlynarczyk mudou-se para o Bastia de França na época de 84/85 onde apenas esteve duas temporadas.
Após a estadia em França, Mlynarczyk mudou-se finalmente para o Porto na temporada de 85/86 onde conquistou os seus maiores troféus e onde fez história.
Mlynarczyk veio para o Porto para fazer concorrência a Zé Beto, mas depressa lhe ganhou o lugar conquistando logo no seu primeiro ano o título de campeão nacional. No final dessa época jogou também o Mundial de 86 no México chegando a defrontar a selecção Portuguesa derrotando-a.
Na época seguinte sob o comando de Artur Jorge, Mlynarczyk conquistou o mundo, sendo o guarda-redes da final de Viena que atribuiu a Taça dos Clubes Campeões Europeus e depois com Ivic à frente do leme, conquistou a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental. Para além desses títulos internacionais, conquistou também três campeonatos de Portugal, duas Supertaças e uma Taça de Portugal.
Na temporada de 88/89, sofreu uma grave lesão que viria a acabar-lhe com a carreira na época seguinte pois nunca viria a recuperar totalmente.
Após o término da carreira Mlynarczyk, decidiu continuar no clube agora nas funções de treinador de guarda-redes e como principal aluno teve Vítor Baía que estava a começar a dar os primeiros passos no futebol profissional. Como Mlynarczyk foi um dos melhores guarda-redes de sempre do conjunto azul e branco, Vítor Baía só podia aprender e muito com o polaco e assim o fez conseguindo suplantar o mestre.
Depois de muitos anos ao serviço do clube portista, Mlynarczyk teve que voltar para a Polónia devido a problemas pessoais e depois de ter estado a cumprir o lugar de treinador de guarda-redes da selecção polaca, ocupa a mesma função agora no Widzew Lodz clube polaco que mais visibilidade lhe deu.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode

2 comentários:
Grande grande guarda-redes! Era um destes que precisavamos na selecção, que o que lá temos ainda não sabe o significado da palavra "guarda-redes".
Abraço.
Portuense-Portista, o grande problema é que Guarda-Redes desta qualidade só surgem uma ou duas vezes na Vida...
Actualmente não estou a ver nenhum GR Tuga com a qualidade de Vitor Baia ou até mesmo de Mlynarczyk.
Obrifado pela Vista.
Um abraço.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
Enviar um comentário