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A intermitente entrada azul e branca em jogo deu azo a que a equipa visitante se colocasse em vantagem ainda nos primeiros instantes de jogo. Dois golos em três minutos tornaram a tarefa dos comandados de Franklim Pais mais complicada, mas nem assim o conjunto portista se deixou intimidar.
Ricardo Figueira teve, neste período, um papel determinante para lançar a remontada portista, estando na origem do primeiro golo do F.C. Porto, à passagem dos dez minutos, com Emanuel Garcia a dar a melhor sequência ao bom trabalho do jogador português.
A formação forasteira respondeu de pronto e voltou a colocar a desvantagem portista em dois golos. No entanto, a reacção azul e branca foi tudo menos conformada e os Dragões assumiram, a partir daqui e em definitivo, as despesas ofensivas do jogo. Já depois de Reinaldo Ventura ter falhado uma grande penalidade, Ricardo Figueira voltou a surgir em plano de evidência, assinando o segundo golo dos Hexacampeões Nacionais em cima do minuto 20 e devolvendo a diferença mínima ao marcador.
Até ao descanso, o F.C. Porto tentou alterar os contornos do encontro, numa insistência que poderia ter rendido frutos ainda antes do intervalo. Estava reserva
da, no entanto, para a etapa complementar, a reviravolta no resultado, fruto sobretudo da inquebrantável vontade de sucesso demonstrada pelos Dragões.
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Assumindo o destaque na ofensiva portista, Caio foi o executor da insistência azul e branca, em nenhum momento anulada pela imerecida desvantagem no marcador. O avançado dos Dragões marcou por duas vezes, primeiro de penalti e, pouco depois, através de um poderoso disparo de meia distância, confirmando a recuperação dos Hexacampeões Nacionais, a partir de então em vantagem na partida.
Para o final estava reservado o momento alto da partida, com o capitão Filipe Santos a assinar o mais bonito golo da tarde, num excelente lance individual, que estabeleceu o resultado final e selou o triunfo portista, desfecho ajustado para uma exibição de alma, capaz de ultrapassar qualquer imerecido obstáculo.
Com a vitória no terceiro encontro da final, os Dragões podem conquistar o título, o sétimo consecutivo, já na próxima partida, bastando para tal um triunfo na deslocação ao Pavilhão da Luz, marcada para o próximo sábado, a partir das 17 horas.
Ficha do jogo:
Final do play-off do Nacional da I Divisão – Jogo 3
Pavilhão Municipal de Fânzeres, Gondomar
14 de Junho de 2008
Árbitros: Joaquim Pinto e José Monteiro
F.C. Porto: Edo Bosch; Filipe Santos (1), Pedro Moreira, Reinaldo Ventura e Emanuel Garcia (1)
Jogaram ainda: Jorge Silva, André Azevedo, Caio (2) e Ricardo Figueira (1)
Treinador: Franklim Pais
Benfica: Carlos Silva; Valter Neves, Ricardo Barreiros (2), Carlitos e Tó Silva (1)
Jogaram ainda: Vítor Hugo e Diogo Rafael
Treinador: Carlos Dantas
Ao intervalo: 2-3
Marcha do marcador: 0-2, 1-2, 1-3, 3-3, 5-3
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
2 comentários:
No pavilhão da LUZ acertamos agulhas, lol
.
Eu cá aposto que vai ser preciso um 5º Jogo para se encontrar o Campeão. E ainda dizem que não Competitividade no Hóquei Português.
Não é Portista quem quer, sõ é Portista quem pode
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