
O FC Porto entrou na partida com a equipa esperada, com o quarteto defensivo composto por Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile. No meio campo alinharam Fernando como pivot defensivo, Raúl Meireles e Lucho como elementos mais organizadores, jogando na frente de ataque Lisandro à direita, Hulk no centro e Cristian Rodriguez à esquerda.
Os dragões surgiram bem na partida, ganhando muitas bolas próximo da área coimbrã, mas com as ocasiões clara a rarearem. A equipa azul e branca conseguia recuperar bastantes bolas no último terço de terreno, mas efectivamente não aproveitava o facto da melhor forma.
Com Lucho Gonzalez a não conseguir pautar o jogo da forma que tão bem sabe, coube ao trio mais ofensivo muitas vezes recuar no terreno e construir à base de «tabelas» ou movimentos individuais.O primeiro golo da equipa da casa acabou por surgir aos 24 minuto por Cristian Rodriguez, com o uruguaio a responder «afirmativamente» de cabeça a um livre da direita. O antigo jogador do Benfica estreava-se a marcar na Liga.
Pensava-se que o FC Porto poderia partir para um resultado mais volumoso, mas os comandados de Domingos Paciência chegaram ao empate 12 minutos volvidos, depois de uma perda de bola da equipa da cidade invicta que permitiu um cruzamento recuado da esquerda para um remate de primeira de Cris. A Académica marcava o primeiro golo fora do Municipal de Coimbra esta temporada.
Até ao intervalo pouco mais a destacar. Regressados das cabinas, o FC Porto exibia-se em bom plano, pressionando novamente bem próximo da área contrária e conseguiu voltar à liderança com um golo de Raúl Meireles depois de Hulk ter trabalhado no lado direito.
O relógio apontava para o minuto 50, e a justiça voltava ao placard. Sougou, alguns minutos volvidos, vê a cartolina vermelha depois de uma entrada muito «feia» sobre Fernando e reduz a Académica a 10 elementos.Curiosamente depois de ficar com menos um elemento em campo, a Académica não sucumbiu e conseguiu «manter-se em jogo». Apesar desse facto o FC Porto poderia ter chegado ao terceiro golo, quando o árbitro da partida Elmano Santos assinalou pontapé da marca de grande penalidade depois de um corte com a mão de Pedro Costa. Lucho chamado a apontar o castigo máximo desperdiçou a oportunidade, rematando ao poste direito da baliza.
Com esta vitória o FC Porto sobe ao quinto lugar, com uma partida ainda por disputar frente ao Estrela da Amadora.
FICHA DE JOGO
Liga, 10ª jornada
1 de Dezembro de 2008 Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.810 espectadores
Árbitro: Elmano Santos (Madeira)
Assistentes: Sérgio Lacroix e Álvaro Mesquita
4º árbitro: Albano Correia
F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Fernando e Raul Meireles; Lisandro, Hulk e Rodríguez
Substituições: Sapunaru por Tomás Costa (60m)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Guarin, Mariano, Lino e Farías
Treinador: Jesualdo Ferreira
ACADÉMICA: Peskovic; Pedrinho, Luiz Nunes, Orlando e Pedro Costa; Pavlovic «cap»; Cris, Miguel Pedro e Diogo Gomes; Sougou e Garcês
Substituições: Garcês por Éder (64m), Miguel Pedro por Lito (69m) e Pavlovic por Madej (90m)
Não utilizados: Pedro Roma, Carlos Aguiar, Edson e Nuno Piloto
Treinador: Domingos Paciência
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Rodríguez (24m), Cris (36m) e Raul Meireles (50m)
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Gomes (23m), Hulk (78m), Pavlovic (78m), Pedro Costa (84m); cartão vermelho a Sougou (63m)
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
1 comentário:
Depois de ter conseguido, na terça-feira passada, um objectivo importante - chegar aos oitavos-de-final da C.League - e por iso, estar motivada e moralizada, esperava-se que a equipa do F.C.Porto ganhasse e fizesse uma exibição aceitável. Pelo menos era o que esperavam muitos dos que foram ao Estádio, num fim de tarde gélido, a convidar a ficar em casa. Ganhar, lá ganhamos, mas a exibição foi abaixo dos mínimos exigíveis e sinceramente, não percebo porquê.
São exibições como a de ontem que levam aos assobios. Que afastam público do Estádio. Que trazem desconfiança e intranquilidade e no limite, vão matando o entusiasmo e a paixão.
Nem quando se apanha a ganhar, sem fazer muito para isso, a equipa melhora. Não, pelo contrário, fica ainda mais abúlica, adormecida, desconcentrada e com isso permite que o adversário acredite, equilibre, marque e complique.
Mesmo contra 10 jogadores fomos incapazes de jogar bem.
Assim não!
Que se passa com Lucho? Como é possível ter jogado?, os noventa minutos?
Resumindo: vitória justa, mas exibição muito fraca.
Valeu o Setúbal para animar.
Um abraço
Enviar um comentário