
Vit. Setúbal moralizado
«Sabemos que vamos encontrar muitas dificuldades neste encontro. O Vitória está moralizado pelo resultado que alcançou no Estádio da Luz e, à semelhança de qualquer equipa que defronta o F.C. Porto, vai estar muito motivado. Este jogo apresenta alguns factores condicionantes diferentes, nomeadamente o tempo, com vento, frio e o terreno molhado, que podem dificultar ainda mais a nossa tarefa. Em suma, este é um jogo de grau de dificuldade elevado».
Atitude nos limites
«Tendo noção de que vamos ter um jogo complicado, também podemos garantir que a nossa atitude vai ser a de jogar nos limites, sobretudo porque sabemos que temos três jogos para vencer no campeonato até ao final do ano, de modo a podermos aproximar-nos do nosso objectivo, que é estar na frente da classificação. Este é um período de gestão táctica, sobretudo, e de observação precisa do momento dos jogadores. Temos tudo programado no sentido de chegarmos ao jogo com o Marítimo com todos os jogadores em boas condições, com o objectivo de garantirmos níveis de capacidade bons para que a perda seja menor durante a paragem do fim de ano».
Lucho jogador de equipa
«Quando há três semanas ganhámos em Kiev com um golo de Lucho, que acabou por ser expulso, dizia-se que a falta dele no encontro de Istambul seria muito negativa para o F.C. Porto. Depois de ganharmos ao Fenerbahçe, a questão passou a ser outra e o Lucho passou a já não estar bem, a sua presença passou a ser questionada. Desde que está no F.C. Porto, o Lucho tem vindo a ter uma constância em termos de presenças e, esta temporada, tem vindo a fazer um trabalho diferente do da última época, sobretudo em prol da equipa. Por razões de coesão da equipa, trabalha de forma diferente. O Lucho é um grande jogador de equipa e, a nós, cabe-nos a tarefa de fazermos a gestão do grupo, sob o ponto de vista físico, técnico, táctico e social».
Potenciar capacidades de Hulk
«Li as declarações de Hulk e achei-as muito interessantes. É verdade que não lhe “puxei as orelhas”, porque a primeira coisa a não fazer quando um jogador novo chega a uma equipa é retirar-lhe os seus atributos, retirar-lhe as características que tem e traz para a equipa. O que devemos procurar é potenciar as suas capacidades e colocar-lhe propostas alternativas, de forma a integrá-lo nos processos da equipa. Quando ele entender o jogo, quando estiver no patamar que queremos, em que o detalhe faz a diferença, aí sim, poderá surgir a oportunidade de lhe “puxar as orelhas”».
Ano de muito gozo
«Este é um ano que me está a dar muito gozo. Sabemos que as avaliações ao nosso trabalho são feitas em função das intenções de quem avalia. Para mim, o facto de o F.C. Porto ter conseguido alcançar a qualificação para a próxima fase da Champions é um atestado de competência ao trabalho dos jogadores e de todas as pessoas que trabalham com a equipa. A cultura de exigência do F.C. Porto é fundamental para o clube continuar a ganhar, independentemente do que se passa noutros lados».
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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