O FC Porto já arrecadou 109 milhões de euros nas 14 presenças na Liga dos Campeões, valor que representa 2,1 por cento do montante total distribuído pela UEFA nas 17 edições (5,065 mil milhões). Além de partilhar com o Manchester United o recorde de presenças na “Champions”, o FC Porto lidera destacado as contas portuguesas e supera mesmo largamente o somatório dos ganhos dos outros três clubes com participações na prova, Sporting (36,7), Benfica (33,9) e Boavista (14,1), que perfazem 84,7 milhões.
As contas referem-se aos números totais das primeiras 16 edições (prémios por resultados e verbas referentes às transmissões televisivas), mais os euros distribuídos na presente temporada exclusivamente pelas prestações desportivas, que no caso português renderam 10 milhões a FC Porto e Sporting, ambos qualificados para os oitavos-de-final.
Só com as verbas arrecadadas na Liga dos Campeões, o FC Porto, 14º clube com mais rendimentos na prova, conseguiu “pagar” o Estádio do Dragão (98 milhões) e a manutenção do mesmo recinto, inaugurado em Novembro de 2003, durante quase quatro anos (três milhões estimados por cada ano). Se fossem contabilizadas as receitas de bilheteira, então o FC Porto teria conseguido “suportar”, com alguma folga, a polémica construção da Casa da Música, um empreendimento com um orçamento inicial de cerca de 33 milhões de euros e que acabou por custar mais de 111 milhões.
Foi também com o FC Porto que Portugal conseguiu o único título na história da Liga dos Campeões, na época 2003/04, um feito que rendeu na altura aos portistas 18,7 milhões de euros. A façanha da equipa orientada, na altura, por José Mourinho compensou, em parte, o registo histórico, pelos piores motivos, da época anterior, a única que, até ao momento, não contou com nenhum representante português na Liga dos Campeões.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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