A fraca exibição do FC Porto diante do Apoel, para a Liga dos Campeões, fazia antever que Vítor Pereira ia operar várias mudanças na equipa inicial. O Treinador dos Azuis e Brancos não deixou passar em claro as exibições menos conseguidas de alguns jogadores e fez cinco alterações no 11 titular.
Começando pela defesa, Otamendi cedeu o lugar a Mangala, no meio-campo, João Moutinho e Guarín foram relegados para o banco de suplentes por troca com Defour e Belluschi e o mesmo aconteceu com James Rodríguez e Kléber, que foram preteridos para entrar Silvestre Varela e Walter.
Num final de tarde muito chuvoso, apesar do resultado não indiciar isso, as boas exibições não regressaram ao Estádio do Dragão, mas o mais importante foi conseguido e os três pontos permitem ao FC Porto igualar o Benfica na liderança do Campeonato.
Do ponto de vista colectivo, principalmente na primeira parte e no início da segunda, o FC Porto deixou o Nacional da Madeira aproximar-se da baliza de Helton por diversas vezes. Nas manobras ofensivas esteve pouco consistente, não conseguindo, através de lances de bola corrida, chegar com perigo à área dos Madeirenses.
Individualmente, as alterações de Vítor Pereira não podiam ter sido mais certeiras. Defour e Walter (continua a marcar sempre que é titular esta Temporada), jogadores que não jogaram de início para a Liga dos Campeões, foram dois dos marcadores de serviço dos Campeões Nacionais e Sapunaru, um dos poucos que repetiram a titularidade, fez o 3 x 0 após um livre cobrado por Belluschi, que também não tem sido opção regular no 11.
Todavia, os jogadores que foram relegados para o banco de suplentes, não quiseram ficar atrás dos titulares neste jogo e João Moutinho e Kléber, que entretanto entraram para o lugar de Defour e Walter, construíram a jogada do quarto golo, com o Brasileiro a facturar após assistência do internacional Português.
A contagem final foi feita no segundo minuto de compensação, dois minutos após o golo de Kléber, com Hulk a fazer um "chapéu" ao guarda-redes Marcelo.
O Nacional da Madeira não obrigou os jogadores Azuis e Brancos a grandes esforços e, sem fazer uma exibição entusiasmante, o FC Porto goleou, somou a segunda vitória consecutiva na liga zoN Sagres e segue, juntamente com o SL Benfica, no primeiro lugar.
Melhor em Campo: Defour
Positivo: Numa partida que foi disputada a um ritmo muito baixo e em condições climatérias muito adversas pouco mais há a destacar pela positiva para além da boa exibição do belga Defour. mangala esteve bem na zona central da defesa Portista apesar de aqui e acolá ter tido uma ou outra distração e o Argentino Belsuchi também mostrou serviço enquanto teve energia para isto.
Negativo: Pela negativa fica uma arbitragem com muitos erros para ambos os lados da parte de Cosme Machado e um Walter que apesar de ter marcado um golo e de ter feito uam assistência para outro contnua a emperrar muito durante o jogo devido á sua fraca forma física.
2 comentários:
Bom dia,
A exibição não foi convincente. Ainda denotamos muito nervosismo. Existem jogadores que passam a bola como quem atira pedradas aos colegas.
Mangala, Defour, Walter e Belluschi cumpriram, e foram uma lufada de ambição na equipa.
O que interessa é ganhar, e encontrar o melhor onze para atacar o campeonato e champions até à paragem de natal.
Abraço e boa semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
Mais uma exibição pobrezinha, apesar da maior velocidade e dinamismo emprestados pela chamada à equipa de Mangala, Belluschi, Defour, Walter e Silvestre Varela.
Continuam evidentes a falta de sincronismo e sobretudo de confiança, patenteadas nas deficientes recepção da bola e qualidade de passe, na dificuldade de ligação das jogadas e na escolha da melhor opção.
De enaltecer a coragem de Vítor Pereira ao mexer tão profundamente na equipa, passando a mensagem correcta aos jogadores. Quem quiser jogar terá de se esforçar e trabalhar para merecer ser escolhido.
Sem jogar bem o FC Porto ganhou bem e conseguiu um resultado volumoso que faz do seu ataque o mais realizador do campeonato. Gostei muito da exibição de Mangala.
Um abraço
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