O Tricampeão nacional respondeu às vitórias dos rivais de Lisboa com um triunfo em Vila do Conde. Esta temporada, os Dragões não facilitaram num terreno onde na última época tinham deixado dois pontos (1 x 3).
O FC Porto entrou em Vila do Conde a saber que precisava dos três pontos, sob pena de ver os rivais Sporting e Benfica mais longe.
A primeira surpresa da noite veio na folha da constituição das equipas. Paulo Fonseca apostou em Carlos Eduardo para o meio-campo Portista. Licá também voltou ao onze Azul e Branco, tal como Otamendi que rendeu o castigado Mangala no eixo defensivo. Josué e Defour, por seu lado, ficaram no banco.
Na equipa do Rio Ave o destaque foi para a ausência do avançado Hassan, que começou o duelo no banco.
O FC Porto entrou apostado em marcar cedo e, na verdade, os Portistas não tiveram que esperar muito tempo para fazer a festa. Aos seis minutos, Carlos Eduardo, na esquerda do ataque Azul e Branco, cobrou um livre e Maicon apareceu entre os centrais do Rio Ave a empurrar para o fundo da baliza Vilacondense. O central do FC Porto antecipou-se a Ederson e cabeceou forte.
Perante uns Dragões bem organizados e a pressionar alto, o Rio Ave mostrou algumas dificuldades em travar a "armada" Portista. Ainda assim, a equipa de Nuno Espírito Santo chegou ao empate, aos 21 minutos, por Edimar. Numa fase mais lenta da partida, Varela perdeu a bola para Diego que assistiu Edimar para o golo.
Com o resultado empatado, o FC Porto voltou a ameaçar as redes do Rio Ave. Otamendi, na sequência de um pontapé livre cobrado para a área, testou Ederson, mas o guarda-redes Vilacondense não arriscou e defendeu de forma segura. Depois do Argentino foi a vez de Maicon atirar aos ferros da baliza de Ederson, após um canto de Carlos Eduardo.
Os minutos que se seguiram até ao intervalo viram um Rio Ave mais recuado mas a fechar bem os caminhos para a sua baliza. Pelo contrário, o FC Porto instalou-se no meio-campo contrário mas denotou dificuldades para "furar" a defensiva contrária.
Os Tricampeões tinham muito mais bola, mais ataques, mais remates mas voltaram a falhar na finalização, um problema que o próprio Paulo Fonseca vem lamentando nas conversas com os jornalistas.
No regresso dos balneários nenhum dos técnicos alterou as "peças". Tal como no primeiro tempo, também na segunda metade o FC Porto entrou a pressionar alto e a tentar o golo. Lucho deixou o primeiro aviso, depois de um lance de entendimento com Fernando.
Não marcou Lucho, marcou Jackson Martínez. O avançado Colombiano voltou a mostrar serviço. Aos 51 minutos, Jackson, depois de um trabalho de Silvestre Varela, saltou sozinho ao primeiro poste para o segundo golo Portista; a bola saiu fora do alcance do guarda-redes Ederson, ele que negou o terceiro aos 56 minutos, depois de um lance de Carlos Eduardo.
O golo do Cha Cha Cha provocou uma espécie de "travão" no ritmo do jogo. O Rio Ave, sempre bem organizado no terreno, procurava chegar perto da baliza de Helton mas o FC Porto foi sempre controlando e deixando o relógio do árbitro avançar. A ideia dos Azuis e Brancos passava, ainda assim, por tentar o terceiro golo e, desse modo, colocar "uma pedra" em cima do resultado.
E, na verdade, o golo apareceu. Aos 82 minutos, Danilo aumentou a contagem. Depois de um livre cobrado à entrada da área, a bola bateu na barreira e voltou para trás onde o defesa disparou rasteiro para o fundo da baliza.
Os três pontos seguem para a cidade Invicta. O FC Porto continua a dois pontos do líder Sporting e em igualdade pontual com o Benfica. Já o Rio Ave que apenas venceu um jogo esta época dentro de portas, logo na segunda jornada frente ao Vitória de Setúbal, somou a sua sexta derrota consecutiva em casa.
Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Silvestre Varela
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