3x3x4. Era este o esquema táctico que o FC Porto implementava ao minuto 79, quando Quintero fez o golo triunfal dos Portistas. Num desafio onde o Belenenses se viu com um jogador a menos ainda na primeira parte, os do Restelo fecharam a sua baliza a um assalto total dos Azuis e Brancos no segundo tempo. Luís Castro 'meteu toda a carne no assador' e deu-se bem, pois foi do banco que surgiu a solução para que o Benfica e o Sporting não fugissem ainda mais na classificação.
Foi já com conhecimento das vitórias dos rivais que o FC Porto entrou em campo para tentar não perder ainda mais distância para os dois primeiros classificados. Pressão adicional, portanto, para um FC Porto desfalcado, devido aos castigos de Danilo, Fernando e Quaresma.
Luís Castro 'remendou' o onze com Ricardo Pereira na direita, Josué no meio e Ghilas a fazer parte do trio de ataque, ao lado de Jackson Martínez e Silvestre Varela. Além disso, o Técnico escolheu, logicamente, Fabiano para a baliza, sucessor natural do azarado Helton, que não joga mais esta época. Surpresa maior foi, porém, a continuidade de Diego Reyes no centro da defesa. O Mexicano continuou a merecer a confiança do Treinador depois da prestação em Nápoles e atirou Abdoulaye para o banco de suplentes.
Foi já com conhecimento das vitórias dos rivais que o FC Porto entrou em campo para tentar não perder ainda mais distância para os dois primeiros classificados. Pressão adicional, portanto, para um FC Porto desfalcado, devido aos castigos de Danilo, Fernando e Quaresma.
Luís Castro 'remendou' o onze com Ricardo Pereira na direita, Josué no meio e Ghilas a fazer parte do trio de ataque, ao lado de Jackson Martínez e Silvestre Varela. Além disso, o Técnico escolheu, logicamente, Fabiano para a baliza, sucessor natural do azarado Helton, que não joga mais esta época. Surpresa maior foi, porém, a continuidade de Diego Reyes no centro da defesa. O Mexicano continuou a merecer a confiança do Treinador depois da prestação em Nápoles e atirou Abdoulaye para o banco de suplentes.
Do lado do Belenenses, a grande novidade era mesmo no banco de suplentes. Lito Vidigal fazia a sua estreia, depois da saída de Marco Paulo, sabendo também que entrava em campo isolado no último lugar e com a necessidade urgente de pontos.
Precisamente por estarem escaldados numa classificação abaixo do que pretendem, os dois conjuntos entraram em campo de forma muito amorfa. Sobretudo a turma da casa, que se viu na dificuldade (desaparecida em Janeiro) de não ter um desequilibrador nato.
Olhando ao longe, a fisionomia de Ghilas até é parecida com a de Ricardo Quaresma, mas no trato da bola, na velocidade e na criatividade, o número 7 é inigualável e desde logo se percebeu isso. O foco passou a ser, portanto, Jackson Martínez, artilheiro da equipa e que melhorou consideravelmente nos desafios contra o Napoli.
Ainda assim, a tal entrada em campo foi demasiado tímida. O FC Porto, ainda na adaptação ao novo figurino e aos novos rostos, não acertava nas movimentações ofensivas e sobretudo na velocidade de execução. O Belenenses, à procura de recuperar confiança ao sabor dos minutos, também pouco se interessava por fazer algo mais do que defender bem.
Só mesmo já perto do minuto 30 se sacudiu a apatia. Os adeptos Portistas, imponentes no apoio à equipa, levantaram-se para festejar o golo de Jackson Martínez, só que o Colombiano tinha carregado em falta João Meira. Boa decisão de Carlos Xistra e Dragão acordado para, logo depois, ver Varela movimentar-se muito bem em antecipação e corresponder com uma cabeçada ao poste do batido Matt Jones.
Calcular-se-ia que seria o tónico para os Portistas intensificarem o seu jogo, mas não. Foi, aliás, o Belenenses a estar mais perto da rede nos minutos seguintes, nomeadamente quando um remate cruzado de Fernando Ferreira embateu com estrondo no poste de Fabiano, que suspirou de alívio.
Era neste ritmo que o jogo se encaminhava para o intervalo, só que a primeira parte ainda teve outro momento de realce. João Afonso travou em falta Jackson Martínez que, com uma recepção orientada, se dirigia para a cara de Matt Jones. Cartão vermelho e duro revés para os forasteiros.
Na saída para os balneários, Lito Vidigal ficou com a missão de reorganizar a equipa para uma segunda parte que, com menos um elemento, se previa de maior sufoco para os do Restelo.
Precisamente por estarem escaldados numa classificação abaixo do que pretendem, os dois conjuntos entraram em campo de forma muito amorfa. Sobretudo a turma da casa, que se viu na dificuldade (desaparecida em Janeiro) de não ter um desequilibrador nato.
Olhando ao longe, a fisionomia de Ghilas até é parecida com a de Ricardo Quaresma, mas no trato da bola, na velocidade e na criatividade, o número 7 é inigualável e desde logo se percebeu isso. O foco passou a ser, portanto, Jackson Martínez, artilheiro da equipa e que melhorou consideravelmente nos desafios contra o Napoli.
Ainda assim, a tal entrada em campo foi demasiado tímida. O FC Porto, ainda na adaptação ao novo figurino e aos novos rostos, não acertava nas movimentações ofensivas e sobretudo na velocidade de execução. O Belenenses, à procura de recuperar confiança ao sabor dos minutos, também pouco se interessava por fazer algo mais do que defender bem.
Só mesmo já perto do minuto 30 se sacudiu a apatia. Os adeptos Portistas, imponentes no apoio à equipa, levantaram-se para festejar o golo de Jackson Martínez, só que o Colombiano tinha carregado em falta João Meira. Boa decisão de Carlos Xistra e Dragão acordado para, logo depois, ver Varela movimentar-se muito bem em antecipação e corresponder com uma cabeçada ao poste do batido Matt Jones.
Calcular-se-ia que seria o tónico para os Portistas intensificarem o seu jogo, mas não. Foi, aliás, o Belenenses a estar mais perto da rede nos minutos seguintes, nomeadamente quando um remate cruzado de Fernando Ferreira embateu com estrondo no poste de Fabiano, que suspirou de alívio.
Era neste ritmo que o jogo se encaminhava para o intervalo, só que a primeira parte ainda teve outro momento de realce. João Afonso travou em falta Jackson Martínez que, com uma recepção orientada, se dirigia para a cara de Matt Jones. Cartão vermelho e duro revés para os forasteiros.
Na saída para os balneários, Lito Vidigal ficou com a missão de reorganizar a equipa para uma segunda parte que, com menos um elemento, se previa de maior sufoco para os do Restelo.
Terá sido precisamente isso que Luís Castro pediu aos seus elementos e, mais do que pedir, demonstrou aos adeptos, com as duas substituições que operou. Josué ficou no balneário e Quintero foi lançado, como foi Kelvin passados alguns minutos, saindo Varela.
Tudo pronto para o assalto à baliza de Matt Jones, que terá tido, na segunda parte, uma das mais activas da carreira. Varela, Jackson, Quintero, Ghilas, todos eles viram o Inglês brilhar a grande altura, num brilho particularmente cintilante na palmada à bola que Defour desviou isolado.
Não são precisas muitas palavras para descrever um segundo tempo em que raro eram as vezes que o Belenenses passava a linha do meio campo.
Tanto pressionou, tanto desperdiçou que o FC Porto acabou por conseguir o golo do triunfo. Licá, entretanto também lançado em jogo para o lugar de Diego Reyes, conduziu pela direita e cruzou para o desvio de Juan Quintero, obreiro do fim da aflição nas bancadas.
O número 10 estava endiabrado e, logo depois, atirou uma bomba à trave, num livre fabuloso e irrepreensível por parte do Colombiano. O Belenenses ainda respondeu, de forma ténue, no fim da partida, mas o resultado estava feito e a vitória era do FC Porto, que justificou o triunfo pelo grande ímpeto ofensivo feito na segunda part
Retirado de:zerozero
Melhor em Campo: Quintero
2 comentários:
Grande jogo do Porto apesar de jogar apenas contra 10. Há muito tempo que não via um jogo tão bem jogado.
Há ali jogadores com muito futuro.
Grande jogo? Jogo bem jogado?
Não estamos a falar do jogo contra o Belenenses pois não?
É que este foi um péssimo jogo onde o FC Porto andou a brincar ao futebol nos primeiros 45 minutos. Foi uma dor de cabeça para quem esteve no Dragão a ver tal coisa!
Valeu mesmo pela vitória e pelo golo de Quintero.
Espero sinceramente que contra o SL Benfica o nosso Clube não faça mais um "grande jogo" igual ao que vimos no Dragão senão estamos bem tramados.
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