Não há lesão ou castigo que trave o Dragão. Perante as dificuldades que têm aparecido no caminho, o FC Porto tem feito das fraquezas forças e segue na sua missão do "resgate". Fabiano foi expulso e cedo deixou os seus companheiros - que tiveram um duelo a meio da semana para a Champions - reduzidos a 10 unidades. Mas usando de uma máxima tão familiar à Nação Portista ("Somos Porto"), bem se pode dizer que diante do Arouca os pupilos de Lopetegui mostraram o que é ser Porto e venceram por uma bola a zero.
Pressionado pela vitória do Benfica, os Azuis e Brancos subiram ao relvado do Estádio do Dragão com a necessidade de somar os três pontos. Cedo os Portistas instalaram-se no meio-campo do Arouca, equipa que se apresentou com o bloco coeso mas atrevido e a tentar criar dificuldades aos Azuis e Brancos, que iam controlando e fazendo uma ligeira pressão.
Foi numa dessas iniciativas dos Arouquenses que Fabiano Freitas foi expulso. Aos 11 minutos, o guardião do FC Porto fez uma falta sobre Rui Sampaio, do Arouca, à entrada da área e deixou os Portistas a jogar com 10. Lopetegui tirou Ricardo Pereira (que estava no lado direito da defesa a render o lesionado Danilo) e lançou em campo Helton, guardião que se lesionou faz hoje um ano, em Alvalade.
Mesmo com 10 a equipa Azul e Branca não entrou em pânico. Mostrando toda a sua qualidade, maturidade e inteligência táctica, a formação Portista manteve a iniciativa de jogo e foi aplicando no relvado os processos de jogo assimilados.
A partida decorria "quente" e a plateia Azul e Branca por duas ocasiões pediu grande penalidade. Aos 23 minutos, Aboubakar caiu na área na sequência de um cruzamento de Quaresma; estava Miguel Oliveira a cobrir o Camaronês. O árbitro entendeu que não houve nada. Aos 26', Diego Galo tocou no Mustang na face quando tentava afastar uma bola. Ficou uma grande penalidade por assinalar.
Perante tanta pressão da equipa Portista ao Arouca, nesta fase, não admira que o marcador acabasse por funcionar. Aos 32 minutos, cruzamento de Ricardo Quaresma ao segundo poste, onde Aboubakar teve todo o à-vontade para desviar de cabeça. Festa no Estádio do Dragão, Lopetegui, no banco, respirava de alívio. Ao intervalo, o FC Porto vencia pela margem mínima mas merecia um resultado mais dilatado.
O segundo tempo foi mais aborrecido. O FC Porto foi controlando a bola no meio-campo e o Arouca teve muitas dificuldades em chegar com perigo à área Portista. Quando lá chegava, Helton mostrava serviço.
Apesar das dificuldades, o FC Porto conseguiu o que mais queria e somou os três pontos, mantendo a pressão ao líder Benfica. O Campeonato segue animado e entra agora na recta final.
Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Ricardo Quaresma
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