domingo, 9 de agosto de 2015

Deu nulo na apresentação

O FC Porto apresentou-se aos sócios, numa festa que teve como ponto alto o momento em que alguns dos reforços mais sonantes – Casillas e Maxi Pereira – pisaram pela primeira vez o relvado do Dragão.
 
O Napoli foi o adversário escolhido pelos Azuis e Brancos para a apresentação e Julen Lopetegui apostou numa equipa titular que não deverá andar longe daquela que será escalada dentro de uma semana, quando o FC Porto se estrear no campeonato frente ao Vitória de Guimarães.
 
Os processos de jogo estão assimilados – é a vantagem da continuidade do treinador – e os novos elementos no plantel começam a ficar familiarizados com eles. A posse de bola e a construção do jogo desde o sector recuado continua a ser privilegiado, mas com a ressalva de que Casillas – que tem no jogo de pés um dos pontos menos bons – não entra no processo. Ou seja, agora os Azuis e Brancos começam a construir jogo numa zona mais avançada do terreno e não tão perto da área.
 
No meio-campo, Rúben Neves destacou-se pela facilidade com que, através de passes precisos, é capaz de mudar o flanco, Imbula procurou simplificar e esteve em bom plano, assim como Herrera, que continua a encaixar que nem uma luva na forma como Lopetegui quer ver a equipa actuar no terreno. Pela positiva, os jogadores do miolo souberam sempre aparecer no sítio certo para ganhar as segundas bolas, mas pela negativa continua a faltar a criatividade já anteriormente notada.
 
No ataque, Aboubakar movimentou-se bem na procura de espaços para finalizar até ser substituído no decorrer da segunda parte por Pablo Osvaldo e Silvestre Varela parece estar de volta ao FC Porto para começar a época como titular, tendo estado interventivo e mostrado boa combinação com Maxi Pereira, lateral-direito que procurou apoiar muito o ataque.
 
No fundo, os jogadores sabem o caminho que há a trilhar, mas ainda não conseguem exprimir isso na totalidade dentro das quatro linhas. Isto porque, apesar da equipa saber e gostar de ter a bola no pé, continua com dificuldades em criar situações de golo. Contra o Napoli foram poucas as vezes em que os Dragões estiveram perto, e com perigo, da baliza adversária, porque ainda falta ligação entre os sectores, especialmente por falta de definição no último passe. Nesse aspecto, o FC Porto ficou a ganhar, na segunda parte, com a entrada de André André.

Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Rúben Neves
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Já se sabe, se o FCPorto do pseudo treinador Sr Lopetegui, não começar a acertar na baliza, não vai ter o suporte amigo do colinho, que ou muito me engano, esta época, vai ser mais colorido, pois terá as cores da bandeira da república dos bananas.
De facto, pode ser um dos últimos serviços, que determinada personagem, presta ao centralismo futebolístico.
Lets face it, por o (meu, o teu, o nosso) FCPorto a lutar pelo 3º lugar, seria a glória para muito boa gente.
Por isso, falsos amigos da verdade desportiva, toca a aproveitar a oportunidade.

Luís (O do Sérgio Conceição)