O FC Porto chegou ao encontro com o Nacional da Madeira sem marcar há dois jogos consecutivos. Desde o triunfo por 0x1 frente ao Vitória de Setúbal, os azuis e brancos tiveram duas jornadas em branco e somaram duas derrotas diante do Tondela e do Paços de Ferreira. A ineficácia e a falta de sorte foram alguns dos fatores apontados por José Peseiro para o paupérrimo registo ofensivo, que desta vez não incomodaram os jogadores azuis e brancos.
O cronómetro indicava apenas dois minutos e o FC Porto já vencia por 1x0. Silvestre Varela, através de um excelente remate, indefensável para o guarda-redes Rui Silva, abriu caminho à vitória dos dragões e a 25 minutos iniciais de excelente nível. Os dragões entraram bem, a jogar na base de processos simples, bem definidos e a boa ligação entre a zona interior e lateral funcionava na perfeição.
Foi, de resto, graças a essa boa ligação entre a zona lateral e interior que o FC Porto chegou ao segundo golo, aos nove minutos. A jogada de contra-ataque começou nos pés de André Silva, uma das muitas novidades preparadas por José Peseiro para o jogo, que lateralizou para a direita, onde apareceu Corona. O extremo mexicano levantou a cabeça, André Silva arrastou os defesas-centrais consigo e Herrera recebeu a bola dentro da área sem oposição. O médio dominou e rematou rasteiro para o fundo da baliza de Rui Silva.
Apesar das muitas alterações na equipa (Danilo Pereira a defesa-central, José Ángel na esquerda, Rúben Neves como médio mais recuado e André Silva a ponta de lança), isso não impediu os azuis e brancos de terem um domínio acentuado na etapa inicial. Foram dois os golos que a turma da casa apontou, mas podiam ter sido mais. Rui Silva, guarda-redes do Nacional da Madeira, foi o principal responsável pelo estancar do resultado. André Silva, Herrera e Corona que o digam. E todos tentaram batê-lo mais que uma vez. Mais certeiro, no entanto, foi Danilo Pereira, que aos 67 minutos apareceu na área do Nacional e, na sequência de uma assistência de Corona, cabeceou para o fundo da baliza insular, assinando o 3x0. O resultado foi sentenciado a cinco minutos dos 90 e fechado com chave de ouro, com um bom pormenor técnico de Aboubakar perante o guardião adversário.
Apesar da boa prestação ofensiva, há reparos a fazer na exibição do FC Porto, nomeadamente no capítulo defensivo. É verdade que Iker Casillas não teve muito trabalho, à exceção de um remate perigoso de Aly Ghazal ainda na primeira parte, mas o Nacional, se tivesse definido melhor algumas saídas para o contra-ataque, podia ter dificultado um pouco mais a tarefa dos dragões. Além disso, a dupla formada por Danilo Pereira e Bruno Martins Indi nem sempre funcionou bem e por vezes cedeu espaço a mais a Soares, a referência mais ofensiva dos madeirenses. Porém, os insulares não foram capazes de aproveitar essas fragilidades, que em nada, diga-se, tiram mérito ao triunfo inteiramente justo dos dragões.
Retirado de zerozero
Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Herrera
1 comentário:
Gostei do que vi. Tivemos mais público no DRAGÃO e assistimos a uma boa vitória.
O Chidozie ainda está verde, Maicon está no Brasil, só resta Danilo.
Luís (O do José Peseiro)
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