quarta-feira, 19 de setembro de 2018

«Les Misérables»

imagem retirada de zerozero
em olhar para o título deste texto pode ficar com a ideia de que estou aqui a falar da fantástica obra literária do escritor francês Victor Hugo, publicada a 3 de abril de 1862. Sirvo-me de tão prestigiado e conhecido título para aqui descrever a forma como os portistas em geral - alguns comentadores - reagiram com descanso e alguma normalidade ao empate a uma bola que o Futebol Clube do Porto alcançou na Alemanha. Do outro “lado da barricada” esteve, tão simplesmente, uma equipa que dá pelo nome de Schalke 04… Uma equipa composta por uma crassa maioria de “ilustres desconhecidos” que se limitou, praticamente, a fazer marcação cerrada ao portador da bola na vã esperança de que uma jogada fortuita redundasse em golo…

Claro que se pode dizer que um empate fora na Fase de Grupos da UEFA Champions League não é um mau resultado. E não o é de facto, mas quem viu o jogo como eu vi não pode, de forma alguma, ficar satisfeito e sossegado com o futebol praticado pelos comandados de Sérgio Conceição. Começam a ser muitos – demasiados até! – os jogos em que os Dragões “adormecem” durante a primeira parte para na segunda serem surpreendidos por um lance fortuito que os coloca em desvantagem…

O problema, a meu ver, passa muito pelo facto de a equipa azul e branca insistir em que cada um tem de resolver a sua parte por si. Sucede porém que o futebol é um desporto colectivo e nem sempre Brahimi (ou outro qualquer) está para aí virado ou tem a sorte de a coisa lhe sair bem na hora de passar a bola ou de rematar à baliza adversária… Se um colega está “tapado” por três adversários o mais sensato - digo eu – será que os seus outros colegas de equipa se aproximem para que se criem linhas de passe. O ficar a ver no que aquilo vai dar não resulta… E já vai sendo mais do que hora de Sérgio Conceição dizer tal aos seus comandados em vez de andar aos berros o jogo todo.

Vamos a ver como vai isto desenrolar. No fim-de-semana os Dragões tem uma sempre complicada deslocação a Setúbal. A jogar assim não sei não…

MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. Hoje foi difícil escolher o MVP da equipa portista (sinal do quão bem jogaram), contudo vou atribuir este título a Marega. Não pelo que fez no global mas por ter sido ele o autor do lance que culminou no empate portista quando a derrota parecia ser o mais provável.

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

Arbitragem: Parece ludibriado por Marega, que a um ligeiríssimo toque, aproveita para a queda que deu no segundo penálti do jogo. O primeiro, que Telles desperdiçou, é bem assinalado. Os alemães protestaram muito e assobiaram o árbitro no fim, mas, tirando o erro capital no lance do empate, decidiu maioritariamente bem.

Positivo: Ambiente nas bancadas. Grandioso ambiente este que se viu no famoso Veltins-Arena. Efectivamente o publico germânico é muito diferente para melhor no que ao futebol diz respeito.

Negativo: Héctor Herrera. O internacional mexicano só teve duas velocidades em campo: devagar e devagarinho. E isto foi aplicado a tudo o que gazia em campo. Mau demais…

Artigo publicado no blog o gato no telhado (18/09/2018)

1 comentário:

vidente mor disse...

nada de novo, o porto nao joga nada, SC nao passa de um treinador de chicotada, teimoso e com afilhados, manter maxi, herrera quando nao esta a jogar, braihim idem aspas, abou que se quer ir embora, preferivel meter leite a central e militao a direita mas assim ele sabe que maxi nao joga mais. SC E UM TREINADOR DE CHICOTADA QUE SAIRA PELO SEU PROPRIO PE ANTES DO NATAL, COMO ALIAS TEM FEITO SEMPRE OU QUASE.