quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Não esquecemos Pedroto

O homem que todos admiram e fez agora anos que nos deixou. Também não esquecemos outros que passaram por cá e vamos hoje recordar. Desde 1906 que o F C do Porto participa nos campeonatos de futebol mas só 2 dúzias de treinadores ganharam títulos. Começamos esta resenha pela década de 50 que consigo recordar porque em 1950 tinha 12 anos. Lembro-me do Vachetto e do Reboredo. Logo a seguir contratamos os portugueses Fernando Vaz e Cândido de Oliveira e ainda o espanhol Pasarin e o Italiano Taioli. Neste período não conseguimos quaisquer troféus.
Viramo-nos então para a América do Sul de onde chegaram o polémico Yustrich (1 Campeonato e 1 Taça de Portugal), José Vale e Otto Bumbel (1 Taça de Portugal). Em 58 Bélla Guttmann (1 Campeonato (Calabote) e 2 Taças de Portugal).

Dos anos 60 não quero deixar de fora a recordação que tenho do enorme Artur Baeta pelo que fez nos escalões de formação. A seguir e novamente do Brasil vieram Otto Vieira, Otto Glória e Flávio Costa sem vencerem qualquer troféu.

Década de 70. Tivemos 14 treinadores alguns repetidos. Elek Schwartz, Tommy Docherty, António Teixeira, Artur Baeta, Paulo Amaral, António Morais, Fernando Riera, Feliciano, Bélla Guttmann, Aymoré Moreira, Monteiro da Costa, e Pedroto (2 Campeonatos e uma Taça de Portugal). Os sócios, nomeadamente os do “tribunal” passavam os jogos a insultar os treinadores, os jogadores e a Direção. A revolta contra os corruptos da arbitragem já nessa altura se fazia sentir. Os 2 Circos da Segunda Circular dividiam alternadamente os títulos.


Os anos 80 começaram com Herman Stessel (1 Supertaça) até que em 1982 com a entrada de Pinto da Costa acabou a brincadeira! José Maria Pedroto (1 campeonato, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças). Artur Jorge (1 Taça Campeões Europeus, 2 Campeonatos e 2 Supertaças), Tomislav Ivic (1 Taça Intercontinental, 1 Supertaça Europeia, 1 Campeonato, 1 Taça e 1 Supertaça).
Iniciamos a década de 90 com Artur Jorge (1 Campeonato, 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça), Carlos Alberto Silva (2 Campeonatos e 1 Supertaça), Bobby Robson (1 Campeonato, 1 Taça de Portugal, 1 Supertaça), António Oliveira (2 Campeonatos, 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça), e Fernando Santos (1 Campeonato, 2 Taças de Portugal e 2 Supertaças).
Mudando de Século tivemos o Otávio Machado (1 Supertaça), José Mourinho (1 Liga dos Campeões, 1 Taça UEFA, 2 Campeonatos, 1 Taça e 1 Supertaça), Jesualdo Ferreira (3 Campeonatos, 2 Taças e 1 Supertaça), Co Adriaanse (1 Campeonato e 1 Taça), Rui Barros (1 Supertaça) e Vítor Fernandez (1 Taça Intercontinental e 1 Supertaça),
Na década de 2010 André Villas-Boas (1 Supertaça, 1 Campeonato, 1 Liga Europa, 1 Taça), Vítor Pereira (2 Campeonatos e 2 Supertaças), Paulo Fonseca (1 Supertaça). Depois 4 apostas falhadas Luís Castro, Julien Lopetegui, José Peseiro e Nuno Espírito Santo.
Sérgio Conceição (1 Campeonato e 1 Supertaça). Nesta época vamos a ver quantos mais. Naturalmente não cabe neste resumo, como se isso fosse possível encontrar o “melhor”. Em número de trofeus ganhos saliento Artur Jorge com 8, Pedroto com 7, Mourinho e Jesualdo com 6, Bobby Robson, e Fernando Santos com 5 cada. Sobre quem forneceu o motor de arranque para este caminho de sucessos com Pinto da Costa não tenho a menor dúvida. O “responsável” foi José Maria Pedroto.
Um Feliz Ano 2019

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