É pena não conseguirmos passar para palavras o som do hino da Champions. Mas feche os olhos, imagine e solte o sentimento. Pele de galinha, arrepio na espinha, calafrios bons. As sensações são muitas, a prova é única. E, depois de dois meses de espera, ela aí está. Liga dos Campeões em Roma, com o FC Porto à procura de estar nas oito melhores da Europa.
A oportunidade é muito boa. Talvez fosse melhor na data do sorteio, é um facto, se bem que, se os dragões não estão melhor do que nessa altura (quebra nos resultados e baixas por lesão), também a Roma não se pode considerar acima, numa época que está a ser abaixo das expectativas e a qual teve a terrível derrota para a taça há apenas duas semanas, por 7x1, contra a Fiorentina.
Demasiado fresco na memória para ser apagado pelos adeptos. Se é que alguma vez tal será apagado. Sintomático dos perigos que esta equipa, inscontante e desequilibrada, corre num cenário tremido para Eusébio di Francesco, há muito sem a boa vibe conseguida na época passada com a estrondosa vitória ao Barcelona e a chegada às meias-finais da prova - melhor participação de sempre dos giallorossi.
Não está, de todo, o FC Porto nessa situação. É verdade que os dois empates em Guimarães deixaram a margem reduzida no campeonato, o que, muito provavelmente, até pode ter retirado algum foco à equipa em termos de Champions, onde seria interessante melhorar em relação à época passada. Mas nada que seja sinónimo de alarme. A Allianz Cup fugiu nos penáltis, o resto dos objetivos estão intactos e, é bom frisá-lo, são os portistas quem continua a liderar a Liga NOS.
Contudo, as ausências de Marega e de Corona, também é importante sublinhar, deixam a equipa mais vulnerável. Trabalho para Sérgio Conceição, que nesta época e meia tem tido, talvez como tarefa mais brilhantemente executada no Dragão, redefinir estratégias e descobrir soluções. Aqui, mais uma se procura.
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Artigo publicado no site zerozero
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