sábado, 22 de março de 2008

Outra vez o Apito

Estava eu a navegar pela Net e deparei-me com este Texto que em muito revela o que penso do Processo Apito Dourado e que me faz ter um pouco de vergonha de dizer que trabalho com a Justiça que deveria ser cega, mas ao que parece não é… Vejamos o Artigo:

Já viu e reviu os seus escandalosos FC Porto-Estrela da Amadora, Beira-Mar-FC Porto ou Nacional da Madeira-Benfica?

Conseguiu distinguir, comparando esses jogos com o de hoje, o que é uma arbitragem tendenciosamente encaminhadora do jogo num só sentido?

Já viu, já analisou, Maria José, o Campomaiorense-FC Porto, os Sporting-FC Porto quando o Mourinho era o treinador dos dragões e, especialmente, já viu e analisou, Maria José, os jogos, um montão de jogos, do Benfica quando foi campeão pela última vez?

Terá a Maria José capacidade e seriedade bastantes para saber distinguir, em que jogos os árbitros demonstraram maior empenho em influenciar o sentido e desenvolvimento dos jogos?

Terá a Maria José vontade e isenção suficientes para comparar a existência desse empenho de intervenção directa no desenrolar destes jogos que citei com o resultado da sua análise aos jogos da sua obstinação?

Pode crer, Maria José, a minha capacidade de raciocínio é precária e de acordo com essa capacidade, eu não consigo acreditar e não consigo confiar na sua isenção e na sua seriedade.

Eu olho, obviamente através da televisão, para o seu semblante carregado e obstinado e, sinceramente Maria José, não consigo adivinhar, no interior desse rosto, a inteligência que por aí se apregoa.

Na minha opinião, os obstinados e profundamente estudiosos, são-no porque têm necessidade de compensar a debilidade do seu próprio raciocínio e, penso eu, é neste tipo de pessoa, quando egocêntrica e petulante, que floresce a génese das tragédias e das guerras.

Por isso, no Apito morgado e o sonho, eu digo: - Deus nos livre e guarde do betão feito com livros, areia e cimento.

Não se pode confiar em todos os blogs e em todos os foruns, mas a verdade é que já li em alguns que o seu marido, Maria José, é conselheiro do Benfica e amigo pessoal do presidente encarnado.

Sinceramente não sei se é verdade e também não sei se é mentira.

E se for verdade, qual a legitimidade e alcance do meu pensamento?

E se for verdade, poderão os meus pecaminosos pensamentos perguntar quem enviou, porquê e para quê, o dossier ao presidente do Benfica e para que serviram eles tanto tempo na posse do Benfica, com o beneplácito, penso eu, da PJ e Ministério Público?

E se for verdade, poderão os meus pecaminosos pensamentos acreditar que a Maria José analisou esse dossier, delineou estratégias e influenciou a publicação do Eu Carolina?

E se for verdade, poderão os meus pecaminosos pensamentos pensar que por detrás da perseguição ao FC Porto está uma enormíssima e mafiosa cabala?

Não, não podem. Os meu pecaminosos pensamentos não têm esse direito.

Os meus pecaminosos pensamentos só têm o direito de desejar que a Scotland Yard nos invada e investigue TUDO e TODOS a pente fino.
Infelizmente só em sonhos se pode sonhar.

Sinceramente, Maria José, desejo ardentemente que leve a sua avante, só para eu ter o prazer de ouvir o estrondo do seu espalhanço ao comprido em pleno tribunal e vê-la esborrachada no soalho das causas perdidas.

Fonte: Futebolar é falar Futebol

Pergunto eu ,e se calhar ficarei sem resposta, mas se a Sra. Dra. Morgado foi nomeada para combater a Corrupção em Portugal porque insiste tanto neste caso? Mas não existirá Corrupção noutros lados? Não haverá Corrupção nas Câmaras Municipais? Nos Empreiteiros? Não percebo, a não ser que o FC Porto incomode muita gente...

Sabem meus amigos, o que mata este Processo é a sua falta de coerência, senão o galo cantava de outra maneira...

Não é Portista quem que só é Portista quem pode

2 comentários:

Anónimo disse...

Ora aqui está um artigo de opinião, em que o insigne Tle Blue One, coloca inúmeras questões, legitimas, mas que, na minha opinião, só vistas através de um só olhar – na cor azul – e não num olhar amplo, sem clubismo.

Sem dúvida e como sei que o meu caro amigo comenta no Futebolar, um artigo a colocar nesse, à discusão.
Sei que, nem todos o compreenderiam e se calhar seria alvo das maiores barbaridades insertas nas respostas.
Eu vou tentar dissecar algumas das observações, se tiver espaço para isso:

Já viu e reviu os seus escandalosos FC Porto-Estrela da Amadora, Beira-Mar-FC Porto ou Nacional da Madeira-Benfica?

Conseguiu distinguir, comparando esses jogos com os de hoje, o que é uma arbitragem tendenciosamente encaminhadora do jogo de um só sentido?


Recordo-lhe os jogos, Porto-Belenenses e Leixôes-Porto, desta época.

Não lhe merecem uma palavra?

O meu caro amigo, põe em duvida inclusive a dignidade humana e profissional de uma das mais prestigiadas magistradas de Portugal. Drª Maria José Morgado.
A insigne Senhora tem em mãos um processo que o Governo de Portugal, através da magistratura, lhe colocou em mãos.
A Senhora, apenas se tem que cingir a esse e somente a esse.
Põe em duvida o campeonato que o benfica ganhou em 2004. Sabe, criticar é fácil, fazer melhor é difícil.
Será que o Porto ganhou todos os campeonatos com a maior lisura e transparência?
Nisso acredita? Se acredita, tudo bem. Mas inteligente como sei ser, não acredito que acredite. Se não acredita, porque não fazer um artigo sobre isso? Os portistas não iriam aceitar a sua “honestidade de processos” não é verdade? Eu sei que é.
Meu caro amigo. O Processo Apito Dourado é baseado em escutas, visitas, denuncias, entre outras. Onde há fumo é fogo.
Se fosse sobre o Benfica, o meu caro amigo teria o mesmo discurso? Escreveria e colocaria em causa a dignidade da Srª ilustre Magistrada? O seu marido se trabalha para o Benfica, já tem que ser corrupto ou influenciar a dignidade da sua esposa?
Se assim é, porque não acredita no que escreve Carolina Salgado que viveu, dormiu, compartilhou ideias e factos, dutante sete anos, com Pinto da Costa?
Ou tal facto para si não é o mesmo que tem por base a sua desconfiança entre os senhores casados?

Diz que a insigne magistrada se irá espalhar ao cumprido: Porque se há-de espalhar?
Acha que um advogado que defende determinada causa e se a perder se espalha ao comprido?
Eu acho que não. É a sua missão defender a causa em que está empenhado e para o qual o elegeram ou escolheram para defender.
Em justiça, existe o perder e o ganhar, como em tudo na vida. Nem só os vencedores o são com justiça, nem os vencidos o são na maior justiça.

Só mais uma coisa?

Seja sincero e diga-me:
Conhecedor como acredito que é da sociedade portuguesa, acha que se o Processo Apito Doirado, se fosse referente as pessoas menos influentes, seria a mesma coisa na questão que se adivinha ser o seu epilogo?

Falaremos mais noutra ocasião.

Parabéns pelo seu blogue

Boa Páscoa

Zé Tuga

Pedro Silva disse...

Meu caro amigo sem querer o Zé deu-me mais uma ideia para uma das minhas Crónicas. Fique atento e terá a minha resposta a estas questões que coloca.

Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode.