quarta-feira, 26 de março de 2008

A Vingança do Leixões

Ficha de Jogo

Liga Intercalar 2007/08
9ª Jornada do Campeonato da Primavera (26 de Março de 2008)
Estádio do Mar, Matosinhos

Árbitro: Ivan Vigário
Assistentes: Paulo Nogueira e Tiago Costa
4º Árbitro: Pedro Ramalho

Leixões: Jorge Baptista; Daniel, Nuno Diogo, Élvis e Ezequias; Jorge Duarte «cap.», Jaime e Pedro Cervantes; Arsénio, Fernando e Cacheira
Jogaram ainda: Hugo Morais, Diogo Valente, Freitas, Oliveira e Sonié
Treinador: João Fonseca

F.C. Porto: Ventura; Paulinho, Tengarrinha, Stephane e Graça; Castro «cap.», Ramon e Marco Aurélio; Miguel Galeão, Josué e Rabiola
Jogaram ainda: Amorim e Caetano
Treinador: João Pinto

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Rabiola (34 min), Cacheira (86 min) e Jaime (90 min)
Disciplina: Cartão amarelo para Miguel Galeão (37 min)

Se existem situações em que o resultado final não espelha o que decorreu no terreno de jogo, esta é, certamente, uma delas. A jovem equipa dos Dragões fez frente a uma mais experiente formação do Leixões e esteve em vantagem até bem perto do final do encontro, que sofreu uma inesperada e injusta reviravolta nos seus derradeiros instantes.

Castro, fazendo jus à braçadeira de capitão que esta tarde envergou, foi o primeiro a assumir um papel de destaque, quando à passagem dos 20 minutos lançou o primeiro aviso à defensiva contrária, através de um potente remate à entrada da área leixonense, que obrigou o guarda-redes adversário a uma intervenção apertada. Da ameaça, a equipa azul e branca passou à acção, construindo com primor o lance do tento inaugural da partida: aos 34 minutos, Marco Aurélio serviu na perfeição Rabiola, que isolado perante Jorge Baptista soube dar a melhor sequência à solicitação, atirando a contar para atribuir a justa vantagem ao evidente domínio portista.

Foi já em contagem decrescente para o apito final do árbitro, depois de uma etapa complementar de toada dividida, que o Leixões logrou dar a volta ao marcador, com Cacheira, aos 86 minutos, e Jaime, aos 90, a atribuirem um imerecido desfecho à repartida contenda.

Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode.

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