O TetraCampeão venceu na Trofa sem casos, ainda que tal não tenha sido suficiente para poupar o árbitro Duarte Gomes a algumas críticas dos especialistas, que lhe apontam um critério deficiente para a actuação ao nível disciplinar. Duarte Gomes começou por deixar jogar, poupando cartões amarelos nos minutos iniciais, e veio a tornar-se vítima do seu próprio juízo, quando, mais tarde, se viu confrontado com situações de jogo idênticas e optou, então, por aplicar as regras com rigor.
Momento mais complicado
63' O terceiro golo do FC Porto é precedido de fora-de-jogo de Farías?
Jorge Coroado: No momento em que a bola foi endossada para Farías, a imagem permite perceber que há um jogador do Trofense ligeiramente atrasado a colocá-lo em posição legal, não havendo, pois, razão para protesto.
Outros casos
5' A entrada de Tomás Costa sobre Mércio justificava a exibição de cartão amarelo?
Jorge Coroado: Apesar de ser temporã, a falta, por si só, exigia que o árbitro tivesse exibido o cartão amarelo, mas, ele estava mais virado para a pedagogia.
15' A falta de Hugo Leal era merecedora de cartão amarelo?
Jorge Coroado: Justificava, pois! Mas, o árbitro entendeu que não e, como soberano que é nas decisões, o jogador do Trofense saiu impune, erradamente.
44' O amarelo a Tomás Costa, por falta cometida sobre Mércio, aceita-se?
Jorge Coroado: Aceita-se, compreende-se e justifica-se pelo acumular de faltas praticadas pelo jogador do FC Porto.
54' Faltou amarelo a punir o derrube de Madrid a Mércio, quando este corria para a área?
Jorge Coroado: Madrid excedeu-se, foi extemporâneo. A jogada era algo prometedora e o árbitro não prometeu nem deu.
90'+1' Ventura agarra a bola dentro ou fora da área?
Jorge Coroado: A jogada foi muito rápida e o jogador também muito súbito a segurar a bola. Para punir tecnicamente, deveria, igualmente, exibir o cartão amarelo.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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