sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cissokho: «Festejámos como deve ser...»

Cissokho continua em alta por França. Ontem voltou a dar mais uma entrevista, desta feita ao jornal "Aujourd'hui Sport", onde teve direito a chamada de primeira página. "Magnífico Cissokho", podia ler-se no título.

No interior do diário desportivo, o lateral voltou a falar sobre o "sonho" que está a viver no FC Porto, assim como da mais recente conquista, a do campeonato, acrescentando alguns pormenores aos festejos que se seguiram ao jogo do Dragão. "Festejámos como deve ser! Restaurante, discoteca... Foi uma grande alegria."

Depois, Cissokho contou que no início não conseguiu perceber muito bem o que lhe estava a acontecer, porque "tudo estava a ser muito rápido", mas que hoje está mais consciente das responsabilidades que tem. "Quando vim para Portugal, havia muitas pessoas que não acreditavam em mim. Por isso, o título de campeão é como uma recompensa, até por todos os sacrifícios que fiz."

O lateral falou ainda sobre a forma como foi recebido no FC Porto e da estreia com a camisola azul e branca. "Sou um sortudo: todos me amam muito aqui. O treinador deu-me a titularidade rapidamente, num jogo com o Braga. Mas tinha uma vantagem: conhecia o campeonato e sabia o que me esperava. Fiz um bom jogo."

Cissokho abordou também o tema do momento, a renovação de Jesualdo Ferreira, juntando-se aos defensores da continuidade do treinador. "Se ele partisse, seria uma enorme perda. Deve ficar. Ele é o chefe. Tem um lado paternal, fala com todos os jogadores e não exclui ninguém."

Por fim, uma referência aos clássicos que, para Cissokho, "têm mais pressão do que os jogos da Champions". "É o tipo de desafios que ninguém quer perder! Há uma grande pressão da parte da Imprensa, das pessoas... todos estão apenas à espera desses jogos."

O lateral, que desta vez não falou de uma possível chamada à selecção francesa, contou ainda um episódio com Ronaldo. "No final do jogo fui a correr ter com ele. A Imprensa deturpou algumas palavras minhas e fui dizer-lhe que era falso que tivesse dito que ele era um jogador como outro qualquer", concluiu.

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