Moncho López: «O desejo de trabalhar num clube desta envergadura era enorme»

O F.C. Porto apresentou Moncho López como treinador da equipa sénior de basquetebol para os próximos dois anos desportivos. Em conferência de imprensa realizada esta terça-feira, no Dragão Caixa, o técnico espanhol, que se mantém no cargo de seleccionador nacional, agradeceu a oportunidade de «integrar um projecto de sucesso», confessando que «o desejo de trabalhar num clube de grande envergadura era enorme».

Fernando Gomes, administrador da F.C. Porto, Basquetebol SAD, fez as honras da nova casa, desejando «as maiores felicidades» ao treinador que conquistou a medalha de prata no Europeu de 2003, liderando a selecção espanhola. Agradeceu o «bom entendimento» com a Federação Portuguesa de Basquetebol, que permite a Moncho a acumulação de cargos, e não esqueceu a «honestidade» e o «esforço» de Júlio Matos, a quem deixa a porta aberta para um eventual regresso.

Aos 43 anos e já com várias distinções somadas no basquetebol espanhol, Moncho López assumiu a ambição de querer devolver o F.C. Porto às grandes vitórias, sem, no entanto, prometer o título no imediato ou falar em aquisições. «O meu primeiro objectivo é construir uma equipa», argumentou, esclarecendo ainda que a soma das funções de técnico dos Dragões ao cargo de seleccionador de Portugal «não é uma situação esquisita». «Está a acontecer noutros países e noutras modalidades», observou.

Jorge Nuno Pinto da Costa, que encerrou a conferência, reconheceu «o sinal de mudança» e «a procura de um novo rumo» perceptíveis na contratação de Moncho López. «Há quatro anos que não ganhámos e isso é muito tempo», acrescentou o presidente, antes de se dirigir ao treinador, explicando-lhe que é política da sua administração «procurar ter sempre os melhores em qualquer lugar» e assegurando ao alvo do elogio que ele próprio «é a melhor opção para o F.C. Porto».

Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode