É só mais uma Dobradinha

Com esta vitória os Dragões passaram a ter 13 Taças de Portugal, desempatando a luta taça-a-taça com os encarnados, que ficaram com as mesmas 12.

O F. C. Porto conquistou a segunda Dobradinha consecutiva em hóquei em patins, ao vencer o Benfica, por 2-1, na final da Taça de Portugal, disputada no Entroncamento.

À procura de reconquistar o troféu, que tinha ganho pela última vez em 2002, o Benfica, que bateu o Óquei de Barcelos na meia-final (5-1), começou mais ofensivo, tendo desperdiçado, logo no primeiro minuto, por Tó Silva um livre directo, e, sete minutos depois, Tiago Rafael rematou ao poste da baliza "azul e branca".

Em resposta, o FC Porto, que sofreu para levar de vencida o Valongo (3-2, após prolongamento), ainda introduziu a bola na baliza encarnada, por Emanuel Garcia, numa jogada anulada pela dupla de arbitragem.

Sem esmorecer, o Benfica continuou a dominar até aos 17 minutos, quando, num livre directo, Ricardo Barreiros permitiu a defesa a Edo Bosch.

Na jogada seguinte, contra a corrente do jogo, os "dragões" inauguraram o marcador, por Reinaldo Ventura, que bateu o guarda-redes "encarnado", na cobrança de uma grande penalidade, que castigou uma falta de Tó Silva sobre Jorge Silva.

O FC Porto, que, nesta altura, privilegiava o contra-ataque, ainda beneficiou, a dois minutos do intervalo, de um livre directo, mas Emanuel Garcia permitiu a defesa a Carlos Silva.

O mesmo desfecho teve, no lado oposto, o livre directo marcado Diogo Rafael, a 48 segundos do final da primeira parte, na sequência de uma falta sobre Ricardo Pereira, que valeu a expulsão de Ricardo Figueira.

Na segunda parte, a equipa comandada por Carlos Dantas voltou a entrar mais perigosa, acertando, novamente, no poste da baliza do FC Porto, com um remate de meia distância de Ricardo Barreiros, que protagonizou grande parte das ofensivas encarnadas.

Aos 39 minutos, Filipe Santos ampliou a vantagem para os Dragões, depois de fintar dois adversários e o guarda-redes "encarnado", que, ainda viu Jorge Silva e Reinaldo Ventura a acertarem nos postes da baliza, aos 41 e aos 44, respectivamente.

Tiago Rafael ainda alimentou a esperança do Benfica, com um golo de meia distância, a oito minutos do final, mas, apesar da pressão, o conjunto orientado por Franklim Pais segurou o resultado e garantiu a revalidação do troféu e a segunda dobradinha consecutiva.

Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode