A minha indisponibilidade nas últimas semanas implicou o meu não contributo com opiniões e artigos sobre o actual momento do FC Porto que, ao que temos visto, não está nada mau. O meu regresso, no entanto, coincide com uma semana marcada por jogos da Selecção Nacional. Sendo a minha participação aqui no “Mística” de poucos meses, certamente que já se falou muito da Selecção. Ainda assim, vou aproveitar a oportunidade para tecer alguns comentários sobre o passado, presente e o futuro da equipa das Quinas.
Falar do passado da Selecção para mim não é uma tarefa muito fácil. Para além de ter apenas duas décadas e meia de vida, o facto de ter passado uma grande parte da minha infância fora de Portugal implicou que metade dos últimos grandes momentos da Selecção fossem vividos não no ambiente do país que vibrava as conquistas, mas num ambiente diferente, em que se celebrava as conquistas com outros imigrantes e pela RTP Internacional. A minha primeira verdadeira recordação da Selecção vai até o Euro 1996 na Inglaterra (embora lembro-me bem de ver o Mundial 1994); lembro-me bem do chapéu do grande Poborsky ao ainda maior Vítor Baía. Lembro-me como se fosse ontem aquela participação no Euro 2000; aquele golaço (com ajuda, claro) do Figo, um cabeceamento indefensável do João Pinto e um golo vibrante do Nuno Gomes; lembro-me de Costinha voar sobre a defesa Romena nos últimos instantes do jogo para garantir um lugar nos quartos-de-final; lembro-me de Sérgio Conceição e uma segunda linha da Selecção humilhar um dos candidatos à vitória, a Alemanha; lembro-me do túnel do Figo a um jogador da Turquia no cruzamento para o golo; lembro-me da mão marota do Xavier que custou a eliminação. Também me recordo bem do Mundial no Oriente, mas esse prefiro não recordar com vocês.
Falar do passado da Selecção para mim não é uma tarefa muito fácil. Para além de ter apenas duas décadas e meia de vida, o facto de ter passado uma grande parte da minha infância fora de Portugal implicou que metade dos últimos grandes momentos da Selecção fossem vividos não no ambiente do país que vibrava as conquistas, mas num ambiente diferente, em que se celebrava as conquistas com outros imigrantes e pela RTP Internacional. A minha primeira verdadeira recordação da Selecção vai até o Euro 1996 na Inglaterra (embora lembro-me bem de ver o Mundial 1994); lembro-me bem do chapéu do grande Poborsky ao ainda maior Vítor Baía. Lembro-me como se fosse ontem aquela participação no Euro 2000; aquele golaço (com ajuda, claro) do Figo, um cabeceamento indefensável do João Pinto e um golo vibrante do Nuno Gomes; lembro-me de Costinha voar sobre a defesa Romena nos últimos instantes do jogo para garantir um lugar nos quartos-de-final; lembro-me de Sérgio Conceição e uma segunda linha da Selecção humilhar um dos candidatos à vitória, a Alemanha; lembro-me do túnel do Figo a um jogador da Turquia no cruzamento para o golo; lembro-me da mão marota do Xavier que custou a eliminação. Também me recordo bem do Mundial no Oriente, mas esse prefiro não recordar com vocês.
E depois, quem é que não se lembra do Euro 2004, o primeiro grande evento de dimensão mundial a disputar no nosso país. Quem é que não se lembra da massa humana, do calor, da paixão, da empatia que se criou com a selecção? Mas também todos nós recordamos que perdemos esse campeonato europeu porque aquele que estava lá para treinar, realmente não sabia como. Para o mundo, a história não se conta da forma como Portugal chegou à final e de toda a envolvência da nação, mas da equipa da casa que perdeu o jogo de estreia e o jogo da final contra a equipa sensação que não sabia jogar futebol. E com essa nota introduzo um elemento crucial: o Scolari.
Há muita coisa que já me esqueci no que diz respeito ao Scolari, mas uma coisa me lembro, até porque ele o comprova diariamente: é um treinador medíocre, mas um psicólogo nato. Ninguém lhe tira o mérito, nem eu, de ter aproximado o povo português da Selecção como já não se via há muito tempo. Se a ideia das bandeiras foi dele ou do Marcelo Rebelo de Sousa não interessa, mas ele conseguiu unir o povo e aqueles 22 jogadores desde o início do campeonato. O Scolari, durante todo o seu reinado, conseguiu mentalizar os jogadores para o facto de estes serem bons e terem a capacidade de ir longe. Como disse, é um psicólogo nato.
Mas as suas escolhas tácticas e opções técnicas deixaram muito a desejar. Qualquer adepto lúcido consegue perceber que foi o aproveitamento do trabalho de Mourinho no Porto que o lançou para 2 excelentes prestações no Euro 2004 e Mundial 2006. Tirando o caso de Paulo Ferreira que cedeu o lugar ao Miguel, foi a mais do que óbvia aposta no trio Deco, Costinha e Maniche em detrimento da dupla com Rui Costa que mudou a Selecção para melhor. Basta lembrar o conjunto de resultados dos amigáveis disputados até ao início do campeonato. Teria Portugal disputado um apuramento nesse ano com o Scolari e temo que teríamos ficado de fora.
Mas para não perder muito tempo no Scolari, até porque a sua história na Selecção é longa, passamos para o presente onde este deixou um presente envenenado ao seu sucessor: uma equipa com várias lacunas.
O Queiroz foi escolhido, se calhar contra os desejos mais íntimos do próprio Presidente da Federação porque lá no fundo era o que a maioria da Nação queria. O Queiroz tinha um historial na Selecção bastante interessante no que dizia respeito às camadas jovens, mas com menos sucesso com a equipa principal. No entanto, talvez a pensar numa reestruturação do futebol português que ficou estagnado durante os 5 anos de Scolari e até antes deste, porque pensava-se que a Geração de Ouro era eterna; a aposta no Queiroz fazia todo o sentido. Pedia-se a Queiroz para conduzir uma Selecção órfã do Scolari e também para mudar mentalidades em todos os escalões jovens.
Eu pessoalmente sempre achei a escolha de Queiroz acertada. Reconheço-lhe mais talento a treinar, se bem que esse talento é discutível, do que talvez a falar, uma espécie de inverso do Scolari que sabia falar mas não sabia treinar. Eu também sabia que a vida de Queiroz não ia ser fácil porque os problemas do Scolari no Euro 2008 iam perpetuar-se para a nova era do Queiroz: que ponta de lança? Que lateral esquerdo? No entanto, uma coisa esperava e até hoje considero uma grande falha do Queiroz, um maior aproveitamento do Ronaldo. O Queiroz, que durante largos anos lidou diariamente com o Ronaldo não foi capaz de obter um rendimento semelhante àquele que tinha no ManUtd. Não foi capaz de moldar o Ronaldo nem moldar a selecção ao mais influente jogador português de hoje e que caminha para o mais influente e melhor de todos os tempos.
Eu pessoalmente sempre achei a escolha de Queiroz acertada. Reconheço-lhe mais talento a treinar, se bem que esse talento é discutível, do que talvez a falar, uma espécie de inverso do Scolari que sabia falar mas não sabia treinar. Eu também sabia que a vida de Queiroz não ia ser fácil porque os problemas do Scolari no Euro 2008 iam perpetuar-se para a nova era do Queiroz: que ponta de lança? Que lateral esquerdo? No entanto, uma coisa esperava e até hoje considero uma grande falha do Queiroz, um maior aproveitamento do Ronaldo. O Queiroz, que durante largos anos lidou diariamente com o Ronaldo não foi capaz de obter um rendimento semelhante àquele que tinha no ManUtd. Não foi capaz de moldar o Ronaldo nem moldar a selecção ao mais influente jogador português de hoje e que caminha para o mais influente e melhor de todos os tempos.
Com pouco tempo para preparar um grupo – um ou dois amigáveis – Portugal até nem começou mal com uma goleada a Malta. Depois, no provavelmente melhor jogo da Selecção em muito tempo, perdeu em casa frente à Dinamarca. Se é natural perder um jogo em casa, menos aceitável é depois três empates seguidos, dois dos quais em casa (um contra a Albânia). A confusão, a desconfiança e a impaciência começava a instalar-se no seio da Selecção e o lugar de Queiroz sentia-se inseguro. Seguiram-se mais três jogos e, apesar de duas vitórias e outro empate, foi no jogo mais bem conseguido, frente à Dinamarca, que perdemos claramente a oportunidade de ir ao Mundial.
É claro que na situação actual, o Mundial não está impossível. Ainda é, de facto, uma hipótese. Para isso basta que Portugal ganhe os dois jogos que lhe faltam, os dois em casa, diga-se. No entanto, os possíveis pontos conquistados (e têm que ser conquistados efectivamente; no bastam 4, nem 3) podem não ser o suficiente se a Suécia não perder pontos frente à Dinamarca, também no sábado. A Dinamarca está apenas a três pontos à frente da Suécia e terá que vencer para garantir o Mundial. Um empate poderá ser o suficiente para ambas se Portugal também perder. Aliás, as contas são muitas até porque depois entram os golos marcados e sofridos. Lá no fundo, na minha óptica, o que interessa é que a Dinamarca ganhe à Suécia (de preferência) ou que empatam; até porque o primeiro lugar é basicamente impossível. Depois interessa golear à Hungria para aumentar a diferença de golos em relação à Suécia que neste momento leva vantagem. E ainda, não nos podemos esquecer que, sendo este um grupo de 6; para efeitos de verificar os melhores segundos classificados, vão ser retirados os pontos ao último classificado de cada grupo (que tem 6 equipas). No nosso caso será a Malta. Assim, mesmo que ganhemos à Malta na próxima quarta, só os três pontos contra a Hungria interessam. No entanto, também a Suécia perde os 6 pontos conquistados contra o último classificado.
Passando para uma análise mais táctica, que fez Queiroz neste último ano para tentar mudar o prisma actual da selecção e para resolver os assuntos mais problemáticos da mesma? A lateral esquerda, desde que Nuno Valente partiu, ficou entregue a Paulo Ferreira, um adaptado. Queiroz tentou apostar no Antunes, provavelmente o único lateral esquerdo português que pode lutar pela chamada. A tentativa não resultou. Ultimamente tem apostado no Duda. Será uma solução para manter? Ou regresserá Paulo Ferreira à esquerda já que está recuperado. Para a posição 6, com a saída de Costinha e Petit entrou Pepe. Pepe efectivamente tem rendido na posição e talvez a maior razão desta aposta é porque Queiroz não quer deixar o Bruno Alves no banco. Ainda, a rapidez de Pepe e o poder de elevação é sempre bom ter num onze inicial. No entanto, não sei se é na posição 6 que ele mais rende. Para estes dois últimos jogos entrou um elemento crucial para uma posição crucial: o Liedson para o ataque. Muito já se escreveu sobre a naturalização do “Levezinho” e a chamada oportuna do Carlos Queiroz. Muitos apoiaram, muitos mais talvez estiveram contra. No entanto, esses mesmos foram aqueles que saltaram de alegria quando o Liedson marcou o golo do empate contra a Dinamarca e o Pepe, outro naturalizado, marcou o golo solitário quatro dias depois contra a Hungria.
É claro que na situação actual, o Mundial não está impossível. Ainda é, de facto, uma hipótese. Para isso basta que Portugal ganhe os dois jogos que lhe faltam, os dois em casa, diga-se. No entanto, os possíveis pontos conquistados (e têm que ser conquistados efectivamente; no bastam 4, nem 3) podem não ser o suficiente se a Suécia não perder pontos frente à Dinamarca, também no sábado. A Dinamarca está apenas a três pontos à frente da Suécia e terá que vencer para garantir o Mundial. Um empate poderá ser o suficiente para ambas se Portugal também perder. Aliás, as contas são muitas até porque depois entram os golos marcados e sofridos. Lá no fundo, na minha óptica, o que interessa é que a Dinamarca ganhe à Suécia (de preferência) ou que empatam; até porque o primeiro lugar é basicamente impossível. Depois interessa golear à Hungria para aumentar a diferença de golos em relação à Suécia que neste momento leva vantagem. E ainda, não nos podemos esquecer que, sendo este um grupo de 6; para efeitos de verificar os melhores segundos classificados, vão ser retirados os pontos ao último classificado de cada grupo (que tem 6 equipas). No nosso caso será a Malta. Assim, mesmo que ganhemos à Malta na próxima quarta, só os três pontos contra a Hungria interessam. No entanto, também a Suécia perde os 6 pontos conquistados contra o último classificado.
Passando para uma análise mais táctica, que fez Queiroz neste último ano para tentar mudar o prisma actual da selecção e para resolver os assuntos mais problemáticos da mesma? A lateral esquerda, desde que Nuno Valente partiu, ficou entregue a Paulo Ferreira, um adaptado. Queiroz tentou apostar no Antunes, provavelmente o único lateral esquerdo português que pode lutar pela chamada. A tentativa não resultou. Ultimamente tem apostado no Duda. Será uma solução para manter? Ou regresserá Paulo Ferreira à esquerda já que está recuperado. Para a posição 6, com a saída de Costinha e Petit entrou Pepe. Pepe efectivamente tem rendido na posição e talvez a maior razão desta aposta é porque Queiroz não quer deixar o Bruno Alves no banco. Ainda, a rapidez de Pepe e o poder de elevação é sempre bom ter num onze inicial. No entanto, não sei se é na posição 6 que ele mais rende. Para estes dois últimos jogos entrou um elemento crucial para uma posição crucial: o Liedson para o ataque. Muito já se escreveu sobre a naturalização do “Levezinho” e a chamada oportuna do Carlos Queiroz. Muitos apoiaram, muitos mais talvez estiveram contra. No entanto, esses mesmos foram aqueles que saltaram de alegria quando o Liedson marcou o golo do empate contra a Dinamarca e o Pepe, outro naturalizado, marcou o golo solitário quatro dias depois contra a Hungria.
Da minha parte, o futebol Mundial já está demasiado descaracterizado para me importar muito com o assunto. É mais fácil contar selecções sem naturalizados do que as com, penso eu. O Brasil, o maior exportador, não precisa de se preocupar com o “problema”. Até agora, nem a Inglaterra se preocupou com isso. Mas o futebol inglês é muito particular. Mas a campeã Europeia e Mundial França; a campeã Europeia Espanha conta com jogadores não nascidos no país nas suas selecções.
Eu respeito a opinião das outras mas para mim, não há problemas com naturalizados. No entanto, apesar de achar que os naturalizados merecem os mesmos direitos que os naturais, creio que se deve abrir umas regras mais rígidas para os desportos: quais, não sei. Mas algo mais próximo das circunstancias que se verificaram no caso do Pepe. Estar cá desde os 17/18 anos…não sei. É tema para outro artigo de opinião.
E assim, para finalizar este já extenso artigo, a chamada de Liedson traz para cá o último tópico: o futuro. A introdução de Liedson demonstrou duas coisas no meu ver: desespero e falta de opções. Desespero porque precisava-se de um avançado formado para contribuir para o ataque português e falta de opções porque efectivamente não há soluções para o ataque português. Nuno Gomes é o terceiro/quarto avançado na Luz; Hélder Postiga demonstra ser incapaz de inverter a tendência decadente que tem mostrado nos últimos anos; o Hugo Almeida é um ponta de lança útil, mas estava lesionado; Djaló também é inconsistente… Em todo o Mundo temos uns 6 ou 7 pontas de lança e nenhum deles da as garantias que Portugal precisa. Portanto veio Liedson para resolver um problema temporário. Mas o que acontece depois do Mundial, talvez depois do Europeu 2012, quando Liedson tiver 34 anos?
De facto o Queiroz, independentemente de Portugal se qualificar ou não para o Mundial, deve ficar mais dois anos. O projecto de encontrar soluções para o futuro, para o ataque, para a lateral esquerda, para substituir Deco quando este sair tem que ser concluída. E Queiroz é, no meu ver, o único verdadeiramente capaz de fazer isto. Um estrangeiro não vem para cá tratar da formação; já se viu isso com Scolari. O Mourinho não está disponível. Quem mais tem o perfil de Queiroz, sobretudo com os jovens, para produzir novos talentos? Sim, reconheço que o Queiroz pode não ser o melhor treinador do Mundo; que pode não conseguir levar a Selecção a uma grande competição; mas acredito que ele é o homem certo no lugar certo. Uma geração de Ouro já se foi; a geração do Euro 2004 está prestes a expirar…. É necessário reformular e reestruturar o nosso futebol. Já o disse: Queiroz é o homem certo.
E assim, para finalizar este já extenso artigo, a chamada de Liedson traz para cá o último tópico: o futuro. A introdução de Liedson demonstrou duas coisas no meu ver: desespero e falta de opções. Desespero porque precisava-se de um avançado formado para contribuir para o ataque português e falta de opções porque efectivamente não há soluções para o ataque português. Nuno Gomes é o terceiro/quarto avançado na Luz; Hélder Postiga demonstra ser incapaz de inverter a tendência decadente que tem mostrado nos últimos anos; o Hugo Almeida é um ponta de lança útil, mas estava lesionado; Djaló também é inconsistente… Em todo o Mundo temos uns 6 ou 7 pontas de lança e nenhum deles da as garantias que Portugal precisa. Portanto veio Liedson para resolver um problema temporário. Mas o que acontece depois do Mundial, talvez depois do Europeu 2012, quando Liedson tiver 34 anos?
De facto o Queiroz, independentemente de Portugal se qualificar ou não para o Mundial, deve ficar mais dois anos. O projecto de encontrar soluções para o futuro, para o ataque, para a lateral esquerda, para substituir Deco quando este sair tem que ser concluída. E Queiroz é, no meu ver, o único verdadeiramente capaz de fazer isto. Um estrangeiro não vem para cá tratar da formação; já se viu isso com Scolari. O Mourinho não está disponível. Quem mais tem o perfil de Queiroz, sobretudo com os jovens, para produzir novos talentos? Sim, reconheço que o Queiroz pode não ser o melhor treinador do Mundo; que pode não conseguir levar a Selecção a uma grande competição; mas acredito que ele é o homem certo no lugar certo. Uma geração de Ouro já se foi; a geração do Euro 2004 está prestes a expirar…. É necessário reformular e reestruturar o nosso futebol. Já o disse: Queiroz é o homem certo.
É claro que os jogadores são formados nos seus clubes e que a Selecção aproveita o trabalho que estes fazem. Mas também há muito trabalho na Selecção, sobretudo nas Selecções mais jovens, Sub-21, Sub-19, etc., onde estes se juntam mais vezes por ano e onde muita coisa pode mudar. É aqui que, para além dos treinadores de cada selecção particular, Queiroz pode ser mais útil. É preciso garantir que jogadores como Rabiola, Orlando Sá, Yazalde, Carlos Saleiro, e outros que não referi e que nem conheço sejam preparados para serem os próximos avançados da Selecção. E o mesmo se aplica às outras posições.
Lá no fundo, o que espero de Queiroz e tenho esperanças que seja capaz de fazer nos próximos 4 anos, é formar uma nova Geração de Ouro.
Portanto, e como este artigo já vai longo, deixo o meu desejo que Portugal se qualifique para o próximo Mundial mas, se tal não acontecer, que se dê uma nova oportunidade ao Carlos Queiroz para cumprir um projecto que sempre foi de médio-longo prazo.
Força Portugal!
Lá no fundo, o que espero de Queiroz e tenho esperanças que seja capaz de fazer nos próximos 4 anos, é formar uma nova Geração de Ouro.
Portanto, e como este artigo já vai longo, deixo o meu desejo que Portugal se qualifique para o próximo Mundial mas, se tal não acontecer, que se dê uma nova oportunidade ao Carlos Queiroz para cumprir um projecto que sempre foi de médio-longo prazo.
Força Portugal!
5 comentários:
Eu acredito que vamos para já conseguir o playoff e depois conseguir a presença. Esta equipa fez para o merecer, houve jogos mal conseguidos é verdade mas fizemos por merecer vencer tanto a dinamarca como a suecia.
Já agora duas notas,
1. acho que em 2000 os portugueses estavam tão unidos á volta da selecção como em 2004.
2- Acho que fizeste ai uma confusão com os melhores segundos lugares. Para a classificação do grupo e na disputa com a suecia contam todos os jogos. Depois sim para apurar os melhores segundos ai sim são retirados esse pontos, mas ganhando os 2 ultimos jogos é garantido que portugal consegue o playoff porque fará sempre mais pontos que a noruega que é segunda do grupo da holanda, e como só fica uma equipa de fora..
Saudaçoes.
Viva Sirmister;
De facto quanto à questão dos pontos, sou capaz de ter misturado um pouco as coisas.
Quanto ao ano 2000, como disse, não estava aqui no país para poder fazer uma comparação. Mas sim, acredito que a envolvência terá sido semelhante.
Cumprimentos ;)
..." Eu pessoalmente sempre achei a escolha de Queiroz acertada. Reconheço-lhe mais talento a treinar, se bem que esse talento é discutível, do que talvez a falar, uma espécie de inverso do Scolari que sabia falar mas não sabia treinar."...
Antes de mais parabéns pelo excelente texto.
Quanto a discordância , só na parte em que referes dúvidas quanto à capacidade de expressão de Carlos Queiroz que , no meu entender é , de longe ,
e em todos os aspectos ,
superior à de Scolari .
Queiroz é , sem dúvida , um dos mais inteligentes e cultos treinadores de futebol da actualidade .
Um abraço
Samuel, subscrevo esta frase do nosso grande amigo Azul Dragão:
"Queiroz é , sem dúvida , um dos mais inteligentes e cultos treinadores de futebol da actualidade."
Portugal chegou aos PlayOffs, e vai ser seguramente um dos cabeças de série, evitando assim a França.
Temos portanto o caminho quase aberto para o Mundial, competição a que já nos habituamos a estar e que já se habituou a nós.
Queiroz teve de lutar contra uma herança que o BURRO (com todas as letras), mas sortuddo Scolari lhe deixou.
Queiroz teve de lidar com uma cambada de BRONCOS que tinham a mania que o Seleccionador Nacional tinha de prestar vassalagem ao Clube do Vermelho.
O Professor Queiroz mostrou a toda a gente que tem categoria e que vai aos poucos renovar esta Selecção, cumprindo assim o seu objectivo de qualificar Portugal e de renovar a Selecção.
Que se calem os Críticos e os Broncos que agora andam aos pulos e aos beijos á bandeira de Portugal.
Eu sempre acreditei neste Treinador e nesta equipa.
Força Portugal!!! Vamos ao Mundial e o resto que se lixe!!!
Saudações Portistas a todos!!!
Grande jornada para portugal .
A vitoria ainda soube melhor depois de ver o Queiroz ser assobiado no galinheiro no inicio do jogo.
temos actualmente 2 problemas para resolver, o GR e o defesa esquerdo, o defesa esquerdo com veloso pode ser atenuado, quanto ao guarda redes se quim continuar a jogar é melhor opção.
De resto com liedson ficamos claramente mais fortes.
Agora temos que golear mal por 1 ou 2 zero, e depois quem calhar no playoof é para abater.
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