segunda-feira, 22 de março de 2010

Muito mau para ser Verdade...

O Benfica revalidou o título de vencedor da Taça da Liga ao derrotar o FC Porto por 3-0 num jogo disputada no Estádio do Algarve. Os golos encarnados foram apontados por Rúben Amorim (10 min.), num golo com muitas culpas para Nuno, Carlos Martins (45 min.) e por Óscar Cardozo mesmo em cima do apito final, num jogo em que o Benfica foi sempre superior em relação ao seu adversário.

Para esta final o Técnico do Futebol Clube do Porto fez alinhar, como é hábito nesta competição, Nuno Espírito Santo na baliza, com Belluschi a ser o eleito para ocupar o lugar do lesionado Silvestre Varela. Assim sendo o Dragão alterava a sua habitual forma de jogar, optando desta vez por colocar quatro elementos no seu meio-campo. Talvez para fazer frente à táctica normalmente apresentada pelo Benfica de Jorge Jesus.

O Treinador do Benfica fez alinhar quase a toda a totalidade das suas primeiras opções, com destaque para a chamada à equipa titular de Airton e Alan Kardec, para os lugares de Javi Garcia e Oscar Cardozo. Pablo Aimar também foi chamado à titularidade para actuar na frente de ataque, para o lugar do também Argentino Javier Saviola.

O jogo começou com um ritmo bastante intenso, com todos os lances a serem disputados com grande empenho pelos jogadores. Tal originou um número elevado de faltas assinaladas nos primeiros minutos e muitos avisos efectuados pelo árbitro da partida Jorge Sousa.

Aos 10 minutos de encontro, e no primeiro remate à baliza, o Benfica chegou ao golo por Rúben Amorim que rematou de bem longe à figura do Guarda-redes Portista, e com uma enorme colaboração de Nuno, fez o primeiro golo da partida. A equipa Azul e Branca, que até parecia estar melhor na partida, acusou o golo e demorou algum tempo a recompor-se do lance infeliz do seu Guarda-redes.

Só à passagem dos primeiros 25 minutos de jogo, o FC Porto respondeu ao golo sofrido, quando dispôs de duas boas oportunidades protagonizadas por Falcao e por Belluschi. A defensiva encarnada parecia que estava a facilitar um pouco, e os jogadores do Porto procuravam aproveitar esse facto. O Benfica tinha o adversário e o jogo controlado, conseguindo até ao apito para o intervalo manter o FC Porto afastado da sua baliza.

Quando já se esperava pelo apito para finalizar a primeira parte, o Benfica beneficia de um livre directo a mais de 30 metros da baliza de Nuno. Carlos Martins dispara uma autêntica bomba que só para dentro da baliza do Drahgão. A equipa encarnada conseguia assim um golo numa altura muito importante do jogo, mesmo antes do intervalo.

Para a segunda parte, Jesualdo Ferreira fez duas alterações, com Jorge Fucile e Diego Valeri a entrarem para os lugares de Miguel Lopes e Rúben Micael. Do lado do Benfica não houve alterações na equipa, regressando ao relvado com uma vantagem confortável de dois golos, que lhe permitiu entrar melhor do que o adversário.

Os jogadores da equipa do Portista demonstravam ter uma grande intranquilidade, não conseguindo manter a posse de bola nem criar dificuldades à defensiva encarnada, sendo pouco pressionante quando o adversário tinha a bola.

A equipa de Jorge Jesus tinha o controlo absoluto da partida, e o Técnico encarnado aproveitou para ir fazendo descansar alguns jogadores. Foi a equipa do Benfica quem mais criou perigo nesta segunda parte, ficando até a ideia que se acelerasse um pouco mais o ritmo do seu jogo, poderia ter construído outro resultado.

O FC Porto nesta segunda parte não criou uma oportunidade de perigo para a baliza de Quim, realizando assim uma exibição bastante pobre.

O Benfica com esta vitória revalida o título conquistado na época passada frente ao Sporting, derrotando pela segunda vez esta época o FC Porto em jogos oficiais. Para Jesualdo Ferreira é a segunda derrota numa final disputada neste estádio, depois de ter sido derrotado pelo Sporting na final da Supertaça relativa à época 2007/2008.

Melhor em Campo: Fernando

3 comentários:

Dragaopentacampeao disse...

Infelizmente os temores que confessei há semanas atrás da eventualidade do que faltava da época se transformasse num suplício estão a confirmar-se.

São momentos verdadeiramente dramáticos que requerem da nossa parte alguma serenidade e reflexão.

Apesar de tudo não me apetece contribuir para crucificar quem quer que seja.

A hora é de unir porque não sou apenas adepto das vitórias, apesar do prazer inquestionável que elas me proporcionam. De resto, seria bem fácil mas demasiado tarde para eleger bodes expiatórios.

Vou continuar a confiar no bom senso e sabedoria do Presidente.

Às vezes é necessário cairmos na realidade para tomar as medidas certas.

Pinto da Costa não nos desiludirá.

Um abraço

Nerd disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nerd disse...

De facto foi muito mau para ser verdade... urgem ventos de mudança para os lados do dragão...

http://desportoemdestaque.blogspot.com/