
Mesmo com apenas 11 semanas de trabalho de Eriksson como Seleccionador, a Costa do Marfim apresentou-se consistente, com a lição estudada, sabendo bem onde anular o jogo de Portugal e as suas investidas no ataque, com pouca construção de jogo, apostando mais no contra-ataque e no poderio físico dos seus jogadores.
Portugal entrou melhor, a tentar assumir o controlo da partida e logo aos 10 minutos podia ter chegado ao golo graças a um fantástico pontapé de Cristiano Ronaldo, que terminou no poste da baliza da Costa do Marfim, com Berry, o guardião da Selecção Africana, já batido. Esta foi a principal oportunidade de golo da partida.
Apesar de ter mais posse de bola, Portugal, aos poucos, foi abaixo e permitiu um maior domínio da Costa do Marfim, o que fez com que os Africanos chegassem mais facilmente à baliza de Eduardo, sobretudo pela esquerda e sempre com algum perigo. Há, a destacar, o poderio físico da Costa do Marfim e a sua menor capacidade técnica, fazendo com que recorressem mais à falta para travar Portugal.
A primeira parte foi morna, com ambas as equipas muito controladas, sem risco ou atrevimento, parecendo ter mais medo de perder a partida do que propriamente a querer ganhar.
Tal como tinha terminado a primeira parte, no reinício da partida, foi a Costa do Marfim a entrar melhor no jogo. Kalou e Gervinho criaram algum perigo na área Portuguesa e só ao fim de 12 minutos de jogo, à passagem do minuto 58, é que Portugal se atreveu. Deco faz uma boa jogada na direita, cruza alto para a pequena área e Liedson cabeceou, para a defesa de Berry.
Ao longo da segunda parte a partida foi abrindo, a Costa do Marfim foi, aos poucos, abdicando do ataque e nem com a entrada de Drogba a ofensiva Africana melhorou.
Na última meia hora de jogo Portugal melhorou, foi, aos poucos, tomando conta da partida, com maior pressão ofensiva mas com as saídas de Deco e de Raúl Meireles a Selecção das Quinas foi perdendo força e terminou mesmo em sufoco, com a Costa do Marfim a pressionar, quase chegando ao golo em tempo de compensação, numa jogada repartida por Drogba e Keitá.
Melhor em Campo: Fábio Coentrão

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