segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O Que Irá Acontecer ?

Estou a projetar a visita aos Calimeros. Na época 2001/2002, era presidente o negreiro Dias da Cunha, um dos responsáveis pela hecatombe que viria a assolar o clube. Houve alguém que marcou 42 golos, 15 dos quais de penalty, sem saber como.
O clube estava falido (era o advento das SAD) e tinha que renascer. Já por lá andavam o Pai João Pinto, o Filho Jardel e claro, o Espirito Santo. Sim esse, hoje conhecido como o Banco Bom. Logo na 1ª jornada, perdemos em Alvalade, e no final das 34 jornadas ficámos com 68 pontos (7 a menos que o vencedor desse ano, o Sporting, com 75).
 
Esta temporada Jesus continua a fazer das suas. As coisas começaram a correr-lhe bem, outra vez com umas penalidades inventadas, outras a pedido, e em 14 jogos, apenas perdeu uma vez e empatou duas. Ainda há pouco tempo “nasceu” e já anda na corda-bamba.
É a hora de acreditar e cair-lhes em cima sem lhes dar tempo de respirar. Assim como o União da Madeira sabem? Esse grande clube do areópago internacional. Afinal nós conseguimos ir vencer naquele monte de terra com água à volta e nevoeiro por cima. Mas há outros fatores que podem influenciar. Por exemplo a arbitragem. Interessante respigar algumas opiniões do atual presidente da LIGA numa entrevista ao RASCORD do dia 8 de Dezembro de 2014:
 
RASCORD – Que análise faz do trabalho da equipa de Vítor Pereira?
 
PEDRO PROENÇA – Depositei grandes espectativas mas a verdade é que as coisas não correram bem. Este modelo de arbitragem está esgotado. A criação de consensos; a estratégia de comunicação interna e externa com a média; toda a gestão do projeto do profissionalismo e o modelo que foi imposto; uma academia de arbitragem que não tem resultados; a destruição do modelo que existia quanto aos árbitros assistentes que faz com que dependam dos árbitros que os convidam para a primeira categoria.
 
RASCORD – Esse é um discurso arrasador…
 
PEDRO PROENÇA - … e ainda queria salientar o aspeto classificativo que tem sido um verdadeiro caos…
 
Partindo desta opinião (fala quem sabe) o que será arbitragem no dia do derby?
Neste momento os Calimeros estão como há 14 anos. Falidos e sem retorno. A brigada dos croquetes encarregou-se de dar cabo do clube. O problema é conhecer “a cor do dinheiro” que tem entrado, quer pelos bancos, quer através da Holdimo. A dupla Bruno de Carvalho/Jorge Jesus parece uma fábrica de encher chouriços. Entram problemas e sai asneira. Ainda falta rebentar o assunto Paulo Pereira Cristóvão, vice-presidente do clube na altura do depósito de dois mil euros na conta de um árbitro, que os ia apitar. Num país normal já estavam na segunda divisão direitinhos. Uma Comissão de Disciplina (?) da FPF mandou arquivar o processo. Aguardemos pela sentença dos Tribunais verdadeiros. Rogério Alves, o maior produtor de adjetivos por m2, no Dia Seguinte, é quem tem travado o processo.
Voltando ao joguinho, o ambiente no próximo dia 2 de Janeiro será escaldante, especialmente para os Calimeros. Se der para o torto, pode ser o princípio do fim. Com processos a chegar, montes de contas para pagar, a teta do BES a secar, vai ser complicado.
 
Pela nossa parte, houve tempo em que ultrapassávamos estes jogos com uma perna às costas. Ultimamente o reumatismo dos diretores, o romantismo no treinador e o remendismo (esta fui eu que inventei) na equipa parecem estar a inverter-se. Assim todos queiram. Afinal SOMOS PORTO!
 
Até à próxima

1 comentário:

Zé Filipe disse...


Calma, ainda é preciso dar uma surra no Marítimo para a Taça Lucílio Batista.