segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Eu Masoquista Me Confesso

Sim vi a entrevista do Vieira! Duas hora de nada mais meia de coisa nenhuma. Lembrei-me de um menino na escola primária quando lhe pediram para fazer uma redação sobre a Pátria.
O menino lá escrevinhou as baboseiras habituais “a Pátria é o território de um país”! “Devemos amar a Pátria!” A Pátria é uma coisa muito bela” etc. Passadas umas linhas rematava: Eu nunca fui à Pátria! Com o Vieira aconteceu o mesmo. Zero!
Se me perguntassem o que Vieira disse nas duas horas e meia eu respondia: “vamos fazer um colégio, ampliar o Seixal, formar jogadores e voltar a ganhar um europeu!” “Não corrompemos ninguém e o Pedro Guerra não percebe nada disto!” Ponto final parágrafo!
 
A distinta plateia composta por amigos das Casas (há cerca de 300 Casas e cada uma vale 50 votos) levava perguntas fáceis para respostas intuitivas. Um dos paisanos atreveu-se a falar do Passivo e aí o Vieira começou a meter os pés pelas mãos. “Quando compro um jogador o Ativo sobe mas como pago a prestações o Passivo sobe também”. “Quando vendo o Ativo desce e como não recebo imediatamente o Passivo sobe”!
 
Na parte final quando foi perguntado sobre os e-mails a resposta foi: “pedimos para baixar a nota ao árbitro porque é um direito que nos assiste”! Nenhuma pergunta lhe foi feita sobre a enorme teia de relações entre funcionários e/ou dirigentes com a cambada que recebe as cartilhas ou condiciona as arbitragens. Seja com nomeações cirúrgicas, seja com padres da mesma cor a verdade é que a enorme promiscuidade entre uns e outros só pode ser vista como uma forma de condicionamento de árbitros, Var, CD, CA, TAD e agora o IPDJ, outro pau mandado.
Confesso que depois desta “entrevista” nem tive coragem de ver o que disseram os pasquins matinais e os cartilheiros amestrados das Tv’s. Continuaremos atentos. E como na história do menino da escola primária a lampionagem lá vai cantando e rindo…
 
Até à próxima

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