Menos de 72 horas depois do apito final contra o Leipzig, dá-se o apito inicial frente ao Belenenses. Com armas contadas, Sérgio Conceição tem a missão de defender (ou reforçar) a liderança antes de mais três semanas sem Liga NOS.
Quando Danilo, de forma sábia, forçou o quinto amarelo no Bessa, há uma semana, longe estariam os portistas de imaginar que as soluções escasseassem durante a semana, só que as baixas de Otávio e de Marega, ambos por lesão a juntarem-se a Soares, limitam bastante uma equipa que terá de encontrar novas soluções.
Mudar o sistema e abdicar de dois homens de área é quase certo, já que não há quem possa acompanhar Aboubakar (a menos que Sérgio Conceição improvise). Ou seja, a solução mais natural será o apoio mais próximo de um médio e a zona medular reforçada - até porque não há um elemento com as características de Danilo Pereira.
Depois, fica a dúvida sobre que Belenenses se vai apresentar no Dragão. Domingos, que perdeu sempre como treinador na casa portista, tem variado entre desenhos mais robustos a meio-campo e outros mais criativos.
Só que, não tendo Chaby, fica a dúvida se o técnico optará por um elemento igualmente criativo, ou se dará mais músculo à sua retaguarda.
Certas são duas coisas: o Belenenses está a fazer um bom campeonato, fruto do que tem conseguido em casa; o FC Porto tem uma liderança para manter ou reforçar, numa jornada em que a teoria diz que Benfica e Sporting têm testes mais complicados.
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Retirado de zerozero
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