domingo, 8 de abril de 2018

Capítulo I da Missão Recuperação

Bem diferente do habitual. É desta forma que o FC Porto se volta a encontrar com os seus adeptos no palco predileto. Até agora, quando o fazia, era para ampliar vantagem ou para repôr a normalidade que foi sendo adquirida por mérito próprio e que agora se alterou, fruto de dois desaires fora de portas. Desta vez, é para não deixar de depender de si própria que a equipa de Sérgio Conceição se apresenta no Dragão.

Durante 90 minutos deste sábado, a alma portista rejuvenesceu a sua crença. Por muito pouco o Benfica não ficou à deriva na classificação, o que serviu também para que os dragões percebessem que a trajetória recente pode ser invertida quando menos se espera. Ainda assim, são agora quatro pontos de distância.

É imperial para a turma azul e branca vencer o Desportivo das Aves em sua casa e com uma demonstração de força perante os adeptos, que também fazem questão de dar essa demonstração pela grande afluência que está prevista para este jogo.

Surgem várias questões em relação à equipa. O jogo no Restelo, apesar dos muitos remates, não teve a mesma qualidade de criação de oportunidades, algo que parece estar a ser frequente desde que a equipa ficou órfã de Marega - os números falam por si.

Um aspeto que, de certeza, José Mota está a par. O treinador do Aves tem a sua equipa com três derrotas consecutivas e a situação é preocupante, ainda que exista uma certeza: os avenses vão sempre sair do Dragão acima da linha de água, visto que Feirense e Estoril já jogaram e estão abaixo.

Contudo, o tempo escasseia e continuar na corda bamba pode dar mau resultado. Pontos são sempre preciosos e, num jogo de menor responsabilidade, até pode haver espaço para tal. Na primeira volta, foi isso que se viu.
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Artigo publicado no site zerozero

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