domingo, 15 de abril de 2018

O jogo, eis o jogo!

Jogo do título? Talvez seja demasiado, mas é indiscutível que muito do destino do campeonato passa pelo jogo da Luz neste domingo. País a parar, corações a bater, emoções a multiplicar por muito, um delicioso cheiro a futebol... Não há como evitar: este é aquele jogo que todos querem jogar.

Convém dizer desde logo que nem todos o vão poder fazer. E é por aí que começamos. Rui Vitória não abriu o jogo sobre a utilização de Jonas, Sérgio Conceição também não o tinha feito a propósito de Marega e só à hora do jogo se saberá se os dois treinadores vão ou não contar com os melhores marcadores de cada equipa.

Um aspeto que muito conta para a forma de jogar e de atacar das duas equipas, como aqui lhe demos conta, nos dois melhores ataques do campeonato, que têm múltiplas formas de chegar à rede contrária - um artigo que também tem de consultar para se preparar para este clássico e que está aqui.

De uma forma ou de outra, estão reunidas as condições para um espetáculo repleto de condimentos. E, por agora, é tudo teoria. Na hora da prática, uma nova página de história teremos para contar.

Por falar em história, a recente é mais favorável ao FC Porto. Apesar de a hegemonia do futebol português há uns anos ter passado para a Luz, isso está muito longe de se refletir nos jogos entre as duas equipas, nos quais o equilíbrio é bastante evidente. A descair para algum lado, é para o azul e branco: desde o início de 2013/14, primeira das quatro épocas do tetra encarnado, houve três vitórias do Benfica, quatro do FC Porto e cinco empates, nos 12 jogos em todas as competições.

Uma tendência curiosa e que favorece os forasteiros, mas que a Luz quer contrariar como um jogo destes merece: de casa cheia e ambiente infernal. Que ganhe o melhor... ou que fique como tem sido hábito esta época nos clássicos. Mas que seja um jogo memorável!
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Artigo publicado no site zerozero

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