
«É um regresso que o calendário obriga. Temos tido mais jogos fora do que no Dragão. É um regresso num dia feriado e a uma hora boa. Espero que os adeptos estejam em grande número. É contra um adversário difícil, contra uma equipa em construção, como muitas outras neste campeonato, que tem um treinador jovem, de grande qualidade, com trabalho registado. É uma equipa que nos obriga, até porque o campeonato é o nosso primeiro objectivo, a fazer um jogo que nos permita conquistar os três pontos. A equipa do F.C. Porto está mais ligada, está mais forte e, independentemente de todas as dificuldades, estou seguro de que o F.C. Porto vai dar resposta para continuar a vencer no campeonato e, jogo a jogo, continuar a não perder pontos para conseguir reduzir o avanço do Leixões.»
«O F.C. Porto chegou aos oitavos-de-final numa altura em que ninguém acreditava. Só nós acreditávamos. Na altura, depois do jogo com o Dínamo, em casa, eu disse que tínhamos de ir ganhar a Kiev e que íamos apurar-nos. De acordo com o estado de espírito do país desportivo, a equipa não prestava, os reforços eram maus, a equipa não jogava… Tudo aquilo que vocês sabem. Nem éramos tão maus, nem somos tão bons agora. O que temos de fazer é trabalhar muito para continuar a sermos cada vez mais fortes. Mas essas questões demoram tempo e nós nunca fugimos dos nossos processos de trabalho. Não somos tão bons como querem fazer crer agora, nem tão maus como diziam nessa altura. Se houve confiança nessa fase, também percebem que a confiança se mantém agora. Mesmo em crise, empatámos na Luz, ganhámos em Alvalade, eliminámos o Sporting da Taça e fomos ganhar a Kiev e Istambul. A intenção com que se analisa as coisas é que determina o que se escreve.»
«Falta trabalho. Ninguém nasce ensinado. Uma equipa é um grupo de pessoas diferentes, mas com o mesmo objectivo, que é alcançar resultados. Cabe encontrar mecanismos para que todos se exprimam da melhor maneira. Quem avalia fá-lo de forma diferente do que é o nosso pensamento interno. É por isso que o futebol tem tanta piada. Nós temos uma linha, que é patamar a patamar, pois é assim que a aprendizagem se faz. É assim que acontece em qualquer área do relacionamento humano.»
«Se estou de pé, é porque devia estar sentado; se falo é porque falo; se me ajoelho é porque me ajoelho. Cada um manifesta-se da forma como sente as coisas, dentro do civismo que deve ter. Não consigo dar cambalhotas, pois já tenho alguma idade e podia fazer-me mal… Foi uma manifestação de alegria por a minha equipa ter ganho. Foi a alegria por uma equipa que jogou com um processo claro e venceu claramente.»
«Quando se fala de um jogo, ou é em directo ou é interpretado por quem relata… O F.C. Porto na primeira parte teve jogadores muito concentrados e que sabiam perfeitamente o que tínhamos de fazer. Conseguiram ter sucesso, através das célebres transições que não devem ser interpretadas de forma redutora. Na primeira parte tínhamos jogadores posicionados para garantir o aproveitamento dos espaços que eles deixavam. O F.C. Porto não pode ser interpretado apenas daquela maneira. Há factores que não permitem que o tal manual seja constante. O F.C. Porto fez dois golos que nada tinham a ver com o processo que estava preparado. Nos lances desse processo aconteceram quase golos. O futebol tem destas coisas. Para mim aquele jogo foi conseguido, porque a equipa foi capaz de por em campo um determinado plano de jogo, mas não qualifica o método em definitivo. O Porto neste momento tem muitas etapas para cumprir.»
«Acho que às vezes passamos ao lado das coisas mais importantes e isso talvez faça parte da forma de ser e da intenção com que se avalia. Eu acho que o futebol português conseguiu uma coisa inédita, que foi qualificar duas equipas para os oitavos-de-final da Champions. Temos um mercado pobre e uma liga que se diz fraca. Isto é que devia ser relevante. Isto é que deve ser trazido para a discussão. Quando é que deixamos de ser negativos? A mim não me preocupa muito. Mas a única coisa que digo é que futebol português coloca duas equipas nos oitavos-de-final a uma jornada do fim. Isso é que é relevante.»
«Temos mais 48 horas, mas há alguns problemas que só poderei avaliar amanhã, pois ainda há um treino. Há limitações com o Mariano e com o Fucile, o Sapunaru está melhor, o Pedro Emanuel não… Neste momento é muito difícil fazer previsões. Amanhã sai a convocatória. Tudo o que dissesse agora não seria objectivo. O Pedro Emanuel fez um esforço muito grande, foi um grande capitão e ressentiu-se. Está também ele em dúvida.»
«O Fucile está um pouco num processo como o do Guarin, que é um jogador que tem um grande potencial e um grande carácter, mas tem sido claramente afectado pelas selecções nacionais. Passa menos tempo connosco, faz grandes sacrifícios, e foi o único a fazer viagem para fora da Europa nesta última convocatória. Está a ganhar o seu espaço, mas tem claramente dificuldades por representar o seu país. O Fucile é um caso idêntico. O que fazemos é tratar as situações com cuidado para tentar obter rendimentos para a equipa e proteger os jogadores. Isto diz muito sobre onde alguns jogadores são capazes de chegar na defesa da equipa e do clube. Fazem grandes sacrifícios para representar o F.C. Porto. O Departamento Técnico e o Departamento Médico têm de pensar no rendimento deles e na estabilidade da equipa. O Fucile sofreu lesão no Uruguai, tal como o Rodríguez, que também foi jogando sempre quando devia parar para recuperar. São questões nossas que às vezes não são sabidas no exterior e dão origem a análises diferentes. Temos seis jogos no espaço de 24 dias… Se o Jorge ou outro qualquer não estiver em condições, vai estar outro para responder.»
«Se estou de pé, é porque devia estar sentado; se falo é porque falo; se me ajoelho é porque me ajoelho. Cada um manifesta-se da forma como sente as coisas, dentro do civismo que deve ter. Não consigo dar cambalhotas, pois já tenho alguma idade e podia fazer-me mal… Foi uma manifestação de alegria por a minha equipa ter ganho. Foi a alegria por uma equipa que jogou com um processo claro e venceu claramente.»
«Quando se fala de um jogo, ou é em directo ou é interpretado por quem relata… O F.C. Porto na primeira parte teve jogadores muito concentrados e que sabiam perfeitamente o que tínhamos de fazer. Conseguiram ter sucesso, através das célebres transições que não devem ser interpretadas de forma redutora. Na primeira parte tínhamos jogadores posicionados para garantir o aproveitamento dos espaços que eles deixavam. O F.C. Porto não pode ser interpretado apenas daquela maneira. Há factores que não permitem que o tal manual seja constante. O F.C. Porto fez dois golos que nada tinham a ver com o processo que estava preparado. Nos lances desse processo aconteceram quase golos. O futebol tem destas coisas. Para mim aquele jogo foi conseguido, porque a equipa foi capaz de por em campo um determinado plano de jogo, mas não qualifica o método em definitivo. O Porto neste momento tem muitas etapas para cumprir.»
«Acho que às vezes passamos ao lado das coisas mais importantes e isso talvez faça parte da forma de ser e da intenção com que se avalia. Eu acho que o futebol português conseguiu uma coisa inédita, que foi qualificar duas equipas para os oitavos-de-final da Champions. Temos um mercado pobre e uma liga que se diz fraca. Isto é que devia ser relevante. Isto é que deve ser trazido para a discussão. Quando é que deixamos de ser negativos? A mim não me preocupa muito. Mas a única coisa que digo é que futebol português coloca duas equipas nos oitavos-de-final a uma jornada do fim. Isso é que é relevante.»
«Temos mais 48 horas, mas há alguns problemas que só poderei avaliar amanhã, pois ainda há um treino. Há limitações com o Mariano e com o Fucile, o Sapunaru está melhor, o Pedro Emanuel não… Neste momento é muito difícil fazer previsões. Amanhã sai a convocatória. Tudo o que dissesse agora não seria objectivo. O Pedro Emanuel fez um esforço muito grande, foi um grande capitão e ressentiu-se. Está também ele em dúvida.»
«O Fucile está um pouco num processo como o do Guarin, que é um jogador que tem um grande potencial e um grande carácter, mas tem sido claramente afectado pelas selecções nacionais. Passa menos tempo connosco, faz grandes sacrifícios, e foi o único a fazer viagem para fora da Europa nesta última convocatória. Está a ganhar o seu espaço, mas tem claramente dificuldades por representar o seu país. O Fucile é um caso idêntico. O que fazemos é tratar as situações com cuidado para tentar obter rendimentos para a equipa e proteger os jogadores. Isto diz muito sobre onde alguns jogadores são capazes de chegar na defesa da equipa e do clube. Fazem grandes sacrifícios para representar o F.C. Porto. O Departamento Técnico e o Departamento Médico têm de pensar no rendimento deles e na estabilidade da equipa. O Fucile sofreu lesão no Uruguai, tal como o Rodríguez, que também foi jogando sempre quando devia parar para recuperar. São questões nossas que às vezes não são sabidas no exterior e dão origem a análises diferentes. Temos seis jogos no espaço de 24 dias… Se o Jorge ou outro qualquer não estiver em condições, vai estar outro para responder.»
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
Sem comentários:
Enviar um comentário