Taça de Portugal, quartos-de-final
28 de Janeiro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 17.611 espectadores
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Assistentes: Luís Ramos e Rodrigo Pereira
4º Árbitro: Nuno Campos
F.C. PORTO: Nuno; Fucile, Stepanov, Bruno Alves e Benítez; Lucho «cap», Raul Meireles e Guarin; Mariano, Hulk e Lisandro
Substituições: Hulk por Rodríguez (62m), Mariano por Tomás Costa (74m)
Não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Rolando, Bolatti e Farías Treinador: Jesualdo Ferreira
LEIXÕES: Beto; Laranjeiro, Nuno Silva, Élvis e Angulo; Roberto Sousa, Bruno China «cap» e Hugo Morais; Zé Manel, Chumbinho e Diogo Valente
Substituições: Angulo por Nwoko (65m) e Diogo Valente por Sandro (80m)
Não utilizados: Berger, Ruben, Diogo Luís, Castanheira e Paulo Tavares
Treinador: José Mota
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Mariano (5m)
Disciplina: cartão amarelo a Roberto Sousa (34m), Raul Meireles (87m), Bruno China (88m) e Sandro (90m)
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Nas Meias da Taça. Venha o próximo
A equipa azul e branca venceu o Leixões por uma bola a zero, carimbando assim o passaporte para as meias finais da Taça de Portugal. Depois da vitória da equipa matosinhense no jogo da Liga, aguardava-se com expectativa o jogo desta noite, mas um golo madrugador de Mariano Gonzalez ajudou à definição do vencedor.
O FC Porto alinhou com Nuno na baliza, seguindo-se uma linha defensiva composta por Fucile, Stepanov, Bruno Alves e Benítez. No meio campo, e com a ausência de Fernando, Jesualdo Ferreira fez alinhar Raul Meireles, Guarín e Lucho, ficando na frente de ataque Mariano, Lisandro e Hulk.
O golo acabou por surgir logo à passagem do minuto 5, quando numa jogada de insistência Mariano viu um centro seu ser devolvido pela defesa do Leixões, finalizando depois o argentino com um remate cruzado que bateu Beto.O jogo foi bastante disputado, com inúmeros remates, tendo o FC Porto tentado o remate por 20 vezes, enquanto os comandados de José Mota o fizeram por 17 ocasiões.
Os próprios técnicos, no rescaldo da partida, elogiaram o espectáculo proporcionado, tendo o Leixões jogado «olhos nos olhos» com o Campeão Nacional e onde as oportunidades de parte a parte poderiam ter resultado num colorido diferente no marcador.
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5 comentários:
Sinceramente, já começo a ficar cansado de ver o F.C.Porto jogar abaixo dos mínimos exígiveis.
Ontem, com um dia de cão, bom para ficar em casa a ver no sofá, muitos portistas desafiaram a intempéride para irem ver ao vivo. E que viram, viram mais uma vez um mau jogo da sua equipa e, quando, estavam reunidas as condições - um golo logo aos 5 minutos -, para jogar bem, ganhar tranquilamente e sem estarmos o tempo todo, com o credo na boca.
Já é tempo para Jesualdo de deixar de desculpas com a falta deste ou daquele ou com cansaço para a frente e poupanças para trás. O Leixões ontem, em relação à equipa que ganhou para a liga, jogou sem os dois melhores jogadores - Wesley e Braga - e continuou a jogar bem e a ser uma equipa que sabe jogar, ao contrário do F.C.Porto, que joga aos repelões, não pressiona, erra passes atrás de passes, coloca-se a jeito e ontem, só não teve de enfrentar um prolongamento, que seria muito mau, porque Nuno foi o seu melhor jogador.
Os pragmáticos dirão que o que é preciso é ganhar, eu, talvez por estar mal habituado, digo que para mim é perfeitamente possível ganhar e jogar bem melhor.
Um abraço
Vila Pouca, eu sei muito bem o que passaste no Estádio, pois semana sim e semana não eu também passo por este calvário, pois este Porto de Jesualdo até parece que tem gosto em jogar assim... Quando o "Mestre" tem o jogo na mão e a possibilidade de alcançar uma goleada ou até mesmo de encostar o adversário á parede este resolve fazer das suas e põe a equipa á defesa a andar ao sabor da sorte... Ao menos ganhou e o jogo valeu pelos momentos emotivos que teve. Vamos a ver no Domingo em Belém onde o Pacheco até se vai "matar" para vencer o FC Porto.
José Campos, valeu ao FC Porto a passagem á fase seguinte, porque no jogo jogado foi mais uma "Jesualdice"... Mas sobre o Professor já eu "bati" muitas vezes nestas teclas do computador... É esperar que este vá embora mo final da época.
Adversário para as Meias? Paços no Dragão. Que vos parece?
Forte abraço para os dois e saudações Portistas!!!
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
Directo ao assunto: o primeiro ataque a sério do FC Porto deu golo, terapia quase perfeita para uma equipa com dificuldades em marcar em casa. Mas o melhor mesmo é insistir nessa ideia do "quase perfeita", porque o que se viu a seguir, sobretudo na primeira parte, foi o outro significado da palavra "embalar": o FC Porto começou embalado, já se disse, aos pés do improvável Mariano, mas depois deixou-se embalar num ritmo sonolento espevitando a reacção de um Leixões que se aproximou, de carrossel, da área portista. E foi esta reacção enérgica, misturada com um provável puxão de orelhas de Jesualdo ao intervalo, que recolocou o FC Porto em campo para uma segunda parte sem golos, é verdade, mas com todos os outros ingredientes indispensáveis ao entretenimento e à emoção. Aplausos, aplausos.
Puxando a fita atrás, volte-se ao golo de Mariano. Apanhados em desvantagem, contrariedade que atrapalhou uma equipa talhada para contra-atacar, os leixonenses souberam reconfigurar os planos. A bola girou sempre bem, de pé para pé, mas esse domínio não camuflou uma fragilidade que haveria de hipotecar as aspirações - faltaram centímetros na área. Chumbinho foi ligeiro na condução de jogo, mas a ideia de o obrigar a incomodar Meireles e ainda fazer frente aos centrais foi quase sempre ineficaz. E não é difícil perceber porquê: aqui, o tamanho contava, apesar da ajuda de Diogo Valente e Zé Manel.
Asfixiado na rede de passes curtos e certeiros do adversário, o FC Porto chegou a navegar à deriva durante uns bons minutos. As mudanças operadas por Jesualdo Ferreira ajudam a explicar parte do problema. Mariano foi uma aposta certeira, apesar de continuar a ser desconcertante no que faz de bom e mau, mas Benítez e Guarín encravaram mais do que ajudaram. A coisa compôs-se na segunda parte, com Hulk e Lisandro a tirarem Beto do anonimato. Do outro lado, Nuno também travava um duelo particular com Zé Manel; José Mota, esse, tratava de mostrar que queria mais do que a vitória moral trocando o defesa Angulo pelo avançado Nwoko. Importa acrescentar, num ritmo de escrita que se desejava tão frenético quanto o jogo, que, pelo meio, ainda houve uma bola a acariciar a barra - saiu dos pés de Lucho - e outros lances, de parte a parte, que tornaram as duas áreas em locais de presença assídua. E, dito isto, pausa para respirar.
Pausa também no jogo. Falta dizer o óbvio: o FC Porto está nas meias-finais, mas as duas equipas estão de parabéns.
retirado do jogo
Muito boa analíse Tiago, só faltou uma coisinha que muito pouca gente fala... Se o FC Porto tivesse jogado em ataque continuado teria ganho não por uma bola, mas sim por muito mais, mas pronto o "Mestre" gosta das "Transições Rápidas" e de ter a equipa toda na área quando o a equipa tem um pontapé de canto a desfavor.
Mas isto são outras cantigas, pois neste momento o que interessa é que o Porto está nas Meias.
Tiago volta mais vezes que és sempre bem recebido.
Saudações Portistas!!!
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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