Trabalho sereno e acertado de João Ferreira, árbitro que terminou há poucas semanas uma missão no Líbano, ao serviço do Exército. O jogo, diga-se, também foi muito fácil de controlar, graças a duas equipas que quiseram - e souberam - concentrar todas as energias no futebol, despindo-o de picardias.
A qualificação do FC Porto para as meias-finais da Taça de Portugal escapou à polémica, mas não ao calor da discussão da eliminatória, que causou alguns embaraços ao árbitro João Ferreira, exclusivamente em lances de natureza disciplinar. Sem decisões polémicas no capítulo técnico, ao internacional de Setúbal apenas se apontam decisões incorrectas nos momentos em que os nervos falaram mais alto e os jogadores se precipitaram em jogadas à margem da lei - nalguns casos, porém, mais espectaculares do que gravosas.
Momento mais complicado 25'
António Rola: O que podemos observar, pelas imagens, é que Benítez, com o movimento, leva a mão à cara do adversário, sem que, com isso, se justificasse qualquer intervenção por parte do árbitro.
Outros casos:
22' Hugo Morais faz falta sobre Fucile. Trata-se de lance para amarelo?
António Rola: Sim, o jogador do Leixões fez uma falta sobre o adversário a justificar intervenção disciplinar por parte do árbitro.
36' Diogo Valente está em fora-de-jogo, quando Chumbinho faz o passe?
António Rola: Sim. Diogo Valente, no momento em que o seu companheiro lhe passa a bola, está ligeiramente em fora-de-jogo. Esteve bem o árbitro assistente ao indicar a infracção.
73' Roberto Sousa remata contra Bruno Alves. Há mão do defesa portista?
António Rola: Não. O remate é feito com alguma violência. Bruno Alves tem os dois braços à frente do corpo, e a bola embateu nessa mesma zona, sem que se tenha verificado qualquer infracção.
86' Roberto Sousa comete falta sobre Rodríguez. Impunha-se o cartão amarelo?
António Rola: Sim. O jogador do Leixões entrou sobre Rodríguez de forma perigosa, pelo que se justificava a exibição do cartão amarelo.
90'+2' O cartão amarelo adequa-se à punição da entrada de Sandro sobre o guarda-redes Nuno?
António Rola: Sim. É um lance que tem mais aparato do que gravidade. O jogador do Leixões vai a deslizar no terreno de jogo e é com o tronco que provoca a queda do guarda-redes, sem jogo violento. Aceito a decisão.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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