O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, disse sexta-feira que a inauguração da Casa do Porto em César mostra que o clube é “o grande baluarte do Norte, cada vez mais esquecido e amordaçado”.
“Ninguém tem seis milhões de adeptos, a não ser na treta, mas temos orgulho em sermos o que somos”, disse, congratulando-se por ver entre os participantes vários ex-jogadores, como Seninho, António Sousa, Frasco e o bi-bota de ouro Fernando Gomes.
Para Jorge Nuno Pinto da Costa, a presença dos antigos jogadores “tem o significado de que o Porto não é por onde se passa para ganhar dinheiro e depois se esquece”, concluindo nunca ter visto “tanto campeão europeu numa mesa destas”.
“É nesta grandeza que queremos expandir o clube e continuar”, disse, antevendo que a Casa do Porto em César “será para festejar muitas vitórias”.
A presença dos órgãos de comunicação social foi entendida como útil “para, nestes actos, dizer a verdade, sendo uma oportunidade para mostrar a força do FCP, que é o baluarte deste Norte cada vez mais esquecido e amordaçado”.
Pinto da Costa voltou à tónica regionalista, considerando o Futebol Clube do Porto “quase o último resistente do Norte e garantindo que tudo fará para manter o clube sempre vencedor”.
Aos adeptos presentes no jantar, cerca de 500 pessoas, o presidente do FCP agradeceu o carinho que lhe transmitiram e assegurou continuar com o mesmo entusiasmo de há 27 anos, quando assumiu a direcção do Clube.
“Desde o primeiro dia disse então aos meus colegas de direcção que não sabia se ia ficar três meses ou três semanas, vai fazer em Abril 27 anos, mas que no dia em que me deitasse sem a tranquilidade de consciência de ter feito o que achava melhor para o Porto, me demitiria. Já passei muitas noites e sempre dormi bem. Continuo com o mesmo entusiasmo e o mesmo princípio”, concluiu.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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