A multinha para inglês ver aplicada à “instituição” pelos desacatos praticados no exterior da Cesta do Pão é miserável. Todo o país assistiu ao verdadeiro clima de terror provocado pelos seus adeptos. Não me venham agora dizer que o nosso Clube merecia multa de igual valor. Na entrada os Portistas ficaram sem os adereços, bandeiras, faixas, e tarjas. Se foram conduzidos todo o tempo pelas forças da ordem, como é que tiveram “mau comportamento”? Só se foi por terem dado um banho de bola ao mestre das tácticas, o treinador louvado pelos pasquins afectos às suas cores. Outra coisa mais intrigante é o facto do treinador/pugilista por ter atirado um gancho da direita a um jogador do Nacional, e visionado por milhares de pessoas, só ter apanhado 11 dias e mais uns trocos, mesmo a tempo de receber o Futebol Clube do Porto para a Taça de Portugal.
Vamos lá agora falar de fair-play. Qual o verdadeiro papel daquele tenebroso espécime que na sala de imprensa, corta a palavra aos jornalistas e tenta condicionar as perguntas? Recebe ordens da administração ou também lhe salta um fusível de vez em quando? É que, se as intervenções são da sua autoria, há o perigo de qualquer dia os jornalistas o deixarem a falar sozinho na sala. Se cumpre ordens da administração, o caso ainda é mais grave. Sobre o “apagão e a rega” os próprios adeptos da “instituição” disseram tudo. Não há argumentos que possam explicar estas atitudes, acabou de vez o mito da verdade desportiva que os senhores da SAD gostam de apregoar. De lamentar ainda, que nos dias que se sucederam aquela vergonha ainda tentaram através da mentira apontar culpas ao nosso Clube inventando factos que teriam acontecido aquando da última visita da vermelhagem ao Dragão. Estão neste caso o senhor Rui Silva, com a agravante de ser Administrador daquela SAD falida, no programa Dia Seguinte, e o senhor Vasconcelos no programa Trio de Ataque. Ou provam o que disseram (que desligámos a luz) ou tenho o direito de lhes chamar aldrabões, já que, de futebol percebem zero, são dois analfabetos futebolísticos, continuadores de outros grandes músicos.
Mesmo assim, dos “paus mandados” colocamos à cabeça o “tratador” dos árbitros, o senhor Pereira. Basta só verificar os comentários de toda a imprensa desportiva sobre a prestação miserável do senhor Duarte Gomes. Como é possível este tarefeiro ter nota de “muito bom”? O que ele fez para beneficiar o seu clube do coração! Até o senhor Rui Santos lhe deu um 7 (em 20, entenda-se). Provavelmente não lhe vai acontecer nada, afinal ele cumpriu o trabalho para que foi mandatado. Beneficiou de forma escandalosa, do princípio ao fim a equipa do regime. Sim, do regime, bastava só ver a corja que se acotovelava no camarote presidencial. Mas este ano, já não foram a tempo de nos tramar. Atrasaram-se muito de inicio, só começaram a roubar depois da 5ª jornada. Sucederam-se as simulações e as cacetadas. Por isso é que os três atletas que emigraram apanham cartões amarelos em todos os jogos. O senhor Vítor Pereira continua à espera que alguém da vermelhagem ganhe o cadeirão da FPF para depois ser “nomeado” para a futura Comissão de Arbitragem da FPF. E não há ninguém que tenha mão nesta corja! Ainda nem acabou a época e a procissão já começou.
Engraçado é que a “instituição” continua a conotar o nosso clube com a dupla Gomes & Herculano. Como anedota está bom, tem quase tanta graça como terem cortado a luz ou fazer chover de baixo para cima. O senhor Gomes não manda nada naquilo, quando muito entretém-se a arranjar uns patrocínios. Os órgãos da polémica (Disciplina e Arbitragem), hierarquicamente autónomos, não dependem dele. O senhor Herculano da CD deve ter muitos torneios de bridge, não perde muito tempo com agressões de carroceiros nem outras minudências. O outro lacaio da arbitragem, como sabemos, trabalha em roda livre para a Federação que o despachou para uma comissão de serviço na LIGA, livrando-se assim de responsabilidades. Por sua vez, como Vítor Pereira e os seus cãezinhos amestrados estão lá por empréstimo, a LIGA não tem tutela sobre ele. Faz o que quer e lhe apetece, não dá cavaco às tropas e ainda lhe sobra tempo para nos intervalos dos jogos da selecção, organizar uns cursos de fim-de-semana, assim uma espécie de Novas Oportunidades, onde às vezes aparece o Laurentino para mais uma almoçarada ou distribuir umas medalhas. Para resolver este assunto e, se fosse eu quem mandasse, dizia como o outro: “só preciso duma vassoura e dum cheque”.
2 comentários:
Nem mais meu amigo
Seexistissem jornais ou jornalistas que fossem escrevendo estas verdades frequentemente o nosso futebol teria de certeza muito mais honestidade.
Grande abraço
ft
Excelente!
En passant
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