Tirando as Competições Internacionais (Taça das Confederações e Mundial de Sub. 20) o futebol em Portugal está particamente de férias. O que não está de férias é o mercado de transferências que de certa forma afecta o Reino do Dragão.
O Futebol Clube do Porto não é com toda a certeza diferente dos outros Clube. Pode ser mais organizado que a maioria (já foi melhor a este nível mas o tempos são outros) mas é sabido que o Clube Azul e Branco tem sempre a necessidade de vender sempre o passe de dois ou três jogadores para poder manter as suas contas equilibradas. Contudo desta vez para além da saída de dois Jogadores nucleares, como foram os casos de João Moutinho e James Rodriguez, o Treinador Tricampeão Nacional também deixou o Ninho do Dragão para se aventurar no Reino das Arabias.
Torna-se assim vital pensar a próxima temporada com cabeça, tronco e membros. Para mais o maior Rival a nível Nacional (SL Benfica) vai começar a nova Temporada sob uma enorme pressão e há que ter cabeça fria e muita atenção às “famosas manobras”. Vamos então por partes:
Objectivos: Tenho lido muito boa agente exigir uma melhor prestação Europeia ao Futebol clube do Porto. Isto como se na Época que terminou os Dragões não tivessem feito uma boa companha na Liga dos campeões tendo alcançado os oitavos de final da prova. Podia ter ido mais longe, mas o plantel que Vítor Pereira tinha à sua disposição era curto (eu sempre disse isto), Defour teve uma “paragem cerebral” em Espanha no jogo de La Rosaleda ante o Málaga e nestes jogos a eliminar o factor sorte não quis nada com os Portistas.
Penso que no que diz respeito á prestação na Europa do Futebol não se deve exigir mais do que a passagem da Fase de Grupos. É preciso termos em linha de conta que o treinador é noivo e que vão chegar muitos reforços ao Dragão que irão jogar ao mais alto nível pela primeira vez e nessas andanças é preciso ter-se sorte.
Internamente os Dragões devem manter o mesmo objectivo de sempre: conquistar o Título de Campeão Nacional. Até porque tal irá com toda a certeza enfraquecer ainda mais o pessoal da Luz e o FC Porto poderá aproveitar para consolidar ainda mais o seu domínio nacional.
Naturalmente que a Taça de Portugal não pode nem deve ser posta de lado, mas tendo em consideração aquilo que já aqui referi e como restamos a falar de uma Competição que tem sempre jogos a eliminar entendo que esta não deverá ser uma obstinação Azul e Branca. O que não quer dizer que o Futebol clube do Porto não deva fazer o possível e o impossível para a conquistar como é óbvio.
Relativamente á Taça dos Treinos (da Liga), para quê perder tempo e esforço com algo que nem a própria Liga Portuguesa de futebol valoriza?
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