domingo, 8 de dezembro de 2013

E aí está a vitória!

Numa noite gelada na Invicta, os adeptos Portistas voltaram a brindar uma vitória com "dois Martínez". O Colombiano bisou na partida e carimbou os três pontos para os Tricampeões Nacionais, que estão agora colados ao Benfica no topo da tabela.
FC Porto e SC Braga procuravam somar três pontos para sair da crise de resultados, onde se viram envolvidos nas últimas rondas. Se os Minhotos até tinham vencido na semana passada, os Portistas, por seu lado, chegavam a este jogo vindos de uma derrota por 1 x 0 com a Académica, em Coimbra.
Depois do empate a duas bolas do Benfica com o Arouca, o FC Porto sabia que só os três pontos permitiam uma "colagem" aos Encarnados no topo da classificação. Já o SC Braga tentava subir na tabela classificativa e, desse modo, ficar mais perto dos lugares da luta pela Europa.
Sem Fernando, Paulo Fonseca colocou em campo Defour ao lado de Lucho e Héctor Herrera. Na frente, os Dragões continuaram com Josué e Varela no apoio a Jackson Martínez. Do outro lado, Jesualdo Ferreira apostou num onze onde se destacou a presença de Felipe Pardo.
A entrada em campo deu-se com sinal mais para os Minhotos que tentaram ameaçar, desde cedo, as redes de Helton. A primeira ocasião de perigo pertenceu a Pardo. O Colombiano rematou à entrada da área, mas valeu um corte de um defesa do FC Porto.
Numa primeira parte que se desenrolou com equilíbrio de parte a parte, não foram muitas as ocasiões de golo.
O FC Porto foi mostrando muito pouco do que pode (e deve) dar e foram, por isso, vários os passes falhados por parte dos Tricampeões Nacionais. Por sua vez, o SC Braga alinhou com a defesa muito subida no terreno e isso foi provocando imensas dificuldades nos Dragões.
Ainda assim, a melhor ocasião de golo no primeiro tempo pertenceu aos homens da casa. Aos 34 minutos, Josué, com um remate à entrada da área, obrigou Eduardo a defesa apertada.
Ao intervalo as equipas baixaram para os balneários empatadas sem golos. No regresso para o segundo tempo, Paulo Fonseca trocou Lucho e fez entrar Carlos Eduardo no FC Porto.
A verdade é que os Dragões entraram com uma atitude mais ofensiva e criaram mais problemas aos defesas do SC Braga. Danilo, por exemplo, aos 47 minutos, deixou uma ameaça. O Brasileiro rematou forte mas por cima.
No entanto, os31.129 espectadores que marcaram presença na fria noite da Invicta só tiveram que esperar mais um minuto para verem um golo.
Aos 48', Jackson Martínez abriu o marcador. Cha Cha Cha, após cruzamento de Alex Sandro, disparou para o fundo das redes Bracarenses; ainda assim, a bola quando saiu dos pés do Colombiano bateu em Nuno André Coelho e acabou por trair Eduardo.
O golo animou o FC Porto e a equipa transformou-se para melhor. Os Dragões viviam, por esta altura, uma boa fase no jogo, por oposição ao adversário.
A equipa de Jesualdo Ferreira parecia perdida na partida mas tentava a todo o custo não sofrer um segundo golo e, desse modo, continuar "agarrada" ao jogo. Mas Josué, Herrera, Jackson e companhia bem tentaram de várias formas e feitios para chegar ao segundo golo.
E, efectivamente, ele acabou por acontecer. Jackson Martínez, ao minuto 79, selou a vitória Azul e Branca. O Colombiano, ao segundo poste, após cruzamento de Varela, carimbou o triunfo dos Tricampeões Nacionais. Destaque, ainda assim, para o começo da jogada que teve muito de Carlos Eduardo; o ex-Estoril só jogou na segunda parte mas mostrou a Paulo Fonseca que está aí para "as curvas".
O FC Porto regressou aos triunfos e apanhou o Benfica no topo da classificação. Águias e Dragões somam agora 27 pontos. Já o SC Braga continua com 15 pontos. Os Minhotos só venceram por duas vezes nos últimos oito jogos para o Campeonato.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Carlos Eduardo

3 comentários:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Este foi mais um jogo em que a confiança da equipa variou entre o mau e o bom. Sim, está claro tratar-se mais de instabilidade emocional do que técnica, só que a falta de confiança é inibidora das qualidades técnicas que os atletas efectivamente possuem.

Daí resultou duas partes bem distintas. A primeira, com evidente nervosismo e ansiedade a tolherem a capacidade de pensar e executar, resultando num futebol desligado e num mau espectáculo.

No segundo tempo tudo foi diferente. A entrada de Carlos Eduardo, ajudou a esclarecer o jogo que passou a sair fluido, ligado, consistente e perigoso, muito mais próximo daquele que estes atletas são capazes.

Esta mudança substancial acabou evidentemente por influir no resultado, que no final, acaba por ser escasso, em função das oportunidades perdidas.

Sinceramente, não creio que a característica volúvel desta equipa tenha terminado. Vamos certamente continuar a ver mais exibições com as duas faces, como a deste jogo. Até quando é a pergunta que se impõe.

Um abraço

Sérgio de Oliveira disse...

Vitória na hora certa !



Abraço

Pedro Silva disse...

@ Rui Anjos

"Este foi mais um jogo em que a confiança da equipa variou entre o mau e o bom. Sim, está claro tratar-se mais de instabilidade emocional do que técnica, só que a falta de confiança é inibidora das qualidades técnicas que os atletas efectivamente possuem."

O meu caro amigo sabe quem são os grandes culpados desta inibição e da dupla faceta emocional da equipa?

São os adeptos que assobiam tudo e mais alguma coisa, que se armam em treinadores de bancada e que esperam a equipa para lhe atirar tochas.

Não é por acaso que Carlos Eduardo trouxe calma ao FC Porto. Ainda não foi alvo das palhaçadas dos adeptos.