Mesmo com números exagerados, o FC Porto voltou a vencer para o Campeonato, naquela que foi a estreia de Luís Castro como treinador principal dos Azuis e Brancos. Mesmo sofrendo em algumas fases do jogo, os Dragões conseguiram um triunfo que os aproxima do Sporting, em vésperas de Clássico. Quaresma, com dois golos e um penálti falhado, foi o Homem da partida.
No primeiro onze delineado por Luís Castro, o regresso de Steven Defour foi a grande nota de destaque. O Belga aproveitou o desgaste de Herrera, que regressou mais tarde da Selecção Mexicana, para acompanhar Carlos Eduardo e Fernando no miolo. À frente, tudo igual, enquanto, na defesa, Mangala descaiu para a esquerda para ocupar a vaga do castigado Alex Sandro, entrando Maicon para o centro do terreno.
Pedro Emanuel, fiel ao que é seu hábito, apostou no reforço do meio campo, entregando o ataque a Lassad e Ceballos, se bem que o primeiro acabou por não ir a jogo, pois lesionou-se no aquecimento e teve que ceder o lugar a Salim.
Claramente que a primeira ideia passada pelos Azuis e Brancos foi a de um FC Porto diferente, mais próximo do de Vítor Pereira e mais distante do que se apresentava com Paulo Fonseca.
E essa mudança não se deveu apenas à apresentação do meio campo, novamente com Fernando mais solto e com Carlos Eduardo e Defour em zonas mais adiantadas - o que, na verdade, também chegou a ser feito pelo técnico que saiu. A grande procura deste FC Porto de Luís Castro era, isso sim, a segurança do transporte da bola.
A qualidade de posse dos Azuis e Brancos foi por demais evidente, até porque, em boa verdade, o Arouca também não se apresentava muito interessado em pressionar o adversário. Com Carlos Eduardo activo, com Jackson bem mais presente e com Defour a querer mostrar renovado ânimo, foi Quaresma o primeiro a marcar.
Num lance ingénuo, o Arouca cometeu grande penalidade, de André Claro sobre Varela, com o número 7 a colocar a bola fora do alcance de um Cássio que, aos 11 minutos, já tinha historial de trabalhos forçados. O golo acalmou a equipa, elevou a confiança dos jogadores e permitiu outra lufada de qualidade, potenciada ao máximo com o grande golo de Carlos Eduardo.
A meio da primeira parte, parecia tudo voltar ao normal no Dragão, com os Portistas a controlarem o desafio e a corresponderem à exigência dos adeptos.
Contudo, a insegurança não tardaria a voltar. Bruno Amaro, à meia hora de jogo, marcou um livre contra a barreira, a bola ressaltou para Rui Sampaio, que reduziu para a turma de Pedro Emanuel, até então totalmente deambulante ao sabor do futebol Portista (marcou no primeiro remate à baliza).
Toda essa intranquilidade poderia ser, logo depois, afastada novamente. Outra vez de forma ingénua, o Arouca cometeu grande penalidade, desta vez por falta de Nuno Coelho sobre Jackson Martínez. Quaresma, que, minutos antes, tinha sido assobiado por demorar a soltar uma bola, não teve cabeça fria necessária e nem no rectângulo de rede conseguiu acertar.
O falhanço fez voar sobre o Dragão os recentes fantasmas dos maus resultados. Na entrada para a segunda parte, e mesmo ainda no fecho da primeira, a debilidade defensiva Portista voltou a aparecer. Mangala, que mostrou naturais faltas de rotina na esquerda, Maicon e Abdoulaye foram coleccionando brindes que Cissé, Ceballos e Roberto não souberam aproveitar.
Em polvorosa, os adeptos Portistas desesperavam pelo passar do tempo ou pela confirmação de um triunfo que valia, mais do que três pontos, um regresso ao que estavam habituados, no que a sucessos caseiros diz respeito.
Entraram Quintero e Ghilas e a equipa melhorou, também porque o Arouca, cada vez mais crente, ia subindo no terreno e afastando as suas linhas, abrindo perigosos espaços para contra-ataques.
Finalmente, o golo, decorridos que estavam 83 minutos. Ghilas conduziu pela esquerda um rápido lance de ataque. Depois travou, levantou os olhos e viu a surgir, do outro lado, Ricardo Quaresma, que enviou a bola para onde mais queria. Redenção do extremo e triunfo selado, não sem Jackson, nos descontos, e com a ajuda de Tinoco, ter ampliado para tons de goleada o marcador final.
De forma sofrível, o FC Porto garantiu três importantes pontos, que apimentam o clássico da próxima jornada, visto o Sporting ter ficado agora a apenas dois pontos, na classificação. O Arouca não merecia tamanho castigo, tendo sido goleado por ter arriscado e falhado nos momentos decisivos.
Retirado de zerozero
No primeiro onze delineado por Luís Castro, o regresso de Steven Defour foi a grande nota de destaque. O Belga aproveitou o desgaste de Herrera, que regressou mais tarde da Selecção Mexicana, para acompanhar Carlos Eduardo e Fernando no miolo. À frente, tudo igual, enquanto, na defesa, Mangala descaiu para a esquerda para ocupar a vaga do castigado Alex Sandro, entrando Maicon para o centro do terreno.
Pedro Emanuel, fiel ao que é seu hábito, apostou no reforço do meio campo, entregando o ataque a Lassad e Ceballos, se bem que o primeiro acabou por não ir a jogo, pois lesionou-se no aquecimento e teve que ceder o lugar a Salim.
Claramente que a primeira ideia passada pelos Azuis e Brancos foi a de um FC Porto diferente, mais próximo do de Vítor Pereira e mais distante do que se apresentava com Paulo Fonseca.
E essa mudança não se deveu apenas à apresentação do meio campo, novamente com Fernando mais solto e com Carlos Eduardo e Defour em zonas mais adiantadas - o que, na verdade, também chegou a ser feito pelo técnico que saiu. A grande procura deste FC Porto de Luís Castro era, isso sim, a segurança do transporte da bola.
A qualidade de posse dos Azuis e Brancos foi por demais evidente, até porque, em boa verdade, o Arouca também não se apresentava muito interessado em pressionar o adversário. Com Carlos Eduardo activo, com Jackson bem mais presente e com Defour a querer mostrar renovado ânimo, foi Quaresma o primeiro a marcar.
Num lance ingénuo, o Arouca cometeu grande penalidade, de André Claro sobre Varela, com o número 7 a colocar a bola fora do alcance de um Cássio que, aos 11 minutos, já tinha historial de trabalhos forçados. O golo acalmou a equipa, elevou a confiança dos jogadores e permitiu outra lufada de qualidade, potenciada ao máximo com o grande golo de Carlos Eduardo.
A meio da primeira parte, parecia tudo voltar ao normal no Dragão, com os Portistas a controlarem o desafio e a corresponderem à exigência dos adeptos.
Contudo, a insegurança não tardaria a voltar. Bruno Amaro, à meia hora de jogo, marcou um livre contra a barreira, a bola ressaltou para Rui Sampaio, que reduziu para a turma de Pedro Emanuel, até então totalmente deambulante ao sabor do futebol Portista (marcou no primeiro remate à baliza).
Toda essa intranquilidade poderia ser, logo depois, afastada novamente. Outra vez de forma ingénua, o Arouca cometeu grande penalidade, desta vez por falta de Nuno Coelho sobre Jackson Martínez. Quaresma, que, minutos antes, tinha sido assobiado por demorar a soltar uma bola, não teve cabeça fria necessária e nem no rectângulo de rede conseguiu acertar.
O falhanço fez voar sobre o Dragão os recentes fantasmas dos maus resultados. Na entrada para a segunda parte, e mesmo ainda no fecho da primeira, a debilidade defensiva Portista voltou a aparecer. Mangala, que mostrou naturais faltas de rotina na esquerda, Maicon e Abdoulaye foram coleccionando brindes que Cissé, Ceballos e Roberto não souberam aproveitar.
Em polvorosa, os adeptos Portistas desesperavam pelo passar do tempo ou pela confirmação de um triunfo que valia, mais do que três pontos, um regresso ao que estavam habituados, no que a sucessos caseiros diz respeito.
Entraram Quintero e Ghilas e a equipa melhorou, também porque o Arouca, cada vez mais crente, ia subindo no terreno e afastando as suas linhas, abrindo perigosos espaços para contra-ataques.
Finalmente, o golo, decorridos que estavam 83 minutos. Ghilas conduziu pela esquerda um rápido lance de ataque. Depois travou, levantou os olhos e viu a surgir, do outro lado, Ricardo Quaresma, que enviou a bola para onde mais queria. Redenção do extremo e triunfo selado, não sem Jackson, nos descontos, e com a ajuda de Tinoco, ter ampliado para tons de goleada o marcador final.
De forma sofrível, o FC Porto garantiu três importantes pontos, que apimentam o clássico da próxima jornada, visto o Sporting ter ficado agora a apenas dois pontos, na classificação. O Arouca não merecia tamanho castigo, tendo sido goleado por ter arriscado e falhado nos momentos decisivos.
Retirado de zerozero
Melhor em Campo: Ricardo Quaresma
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