imagem retirada de zerozero |
O título que serve de mote a esta crónica não é inocente (confesso). O dito está escrito em italiano porque face ao que vi hoje fiquei na dúvida sobre quem era a selecção italiana e quem era a selecção portuguesa. Espacialmente na primeira parte da partida, altura em que os italianos “carregaram” sobre a nossa equipa. Nem parecia a famosa «Squadra Azzurra» cujo futebol cínico, paciente e eficiente (quase que científico) marcou o futebol mundial em tantas e tantas finais de Europeus e Mundiais de selecções. Já Portugal - se retiramos desta equação o futebol trapalhão desta mesma primeira parte – parecia esta tal Itália “cientifica e racional” que encantou, conquistou e dominou o mundo do futebol.
Mas desengane-se quem achar que com o exposto no primeiro parágrafo estou a criticar a prestação da nossa selecção em solo italiano. É antes, tão-somente, o realçar de um facto que não deixa de ser estranho não obstante a situação de ambas as equipas no grupo da UEFA Nations League. Contudo tal não me impede de achar que Portugal poderia – e deveria – ter tido outro tipo de postura em campo (especialmente na primeira parte) porque, por norma, quem joga para o “pontinho” arrisca-se a perder. A verdade é que mesmo a jogar mal Portugal até que poderia ter vencido o jogo. Especialmente após a entrada de João Mário em campo. È verdade que foi “sol de pouca dura” dado que a selecção transalpina acabou por saber “encaixar” a entrada do médio português no seu ainda muito frágil e ténue sistema de três centrais. Até William Carvalho (o “pastelão” de sempre) teve uma soberana ocasião de golo… E tudo isto graças à entrada de João Mário em campo.
A realidade das realidades que ninguém pode contornar é que a nossa equipa está na “Final Four” da Liga das Nações da UEFA e, com isto, tem “um pé” no próximo Europeu de selecções. Um feito para uma equipa que está, aos poucos, a procurar (de uma forma racional) rejuvenescer e mostrar que é possível ter-se uma equipa competente e capaz sem contar com os serviços de Cristiano Ronaldo. E ainda bem que assim o é pois isto das dependências não é algo que no futebol dos tempos modernos seja saudável.
Siga para o jogo treino com a Polónia.
MVP (Most Valuable Player): João Mário. Não jogou de início mas quando entrou em campo acabou por “dar um murro no marasmo” em que se encontrava o jogo de Portugal. Conseguiu baralhar a linha defensiva italiana e teve, inclusive, uma excelente oportunidade para marcar o holo que bem poderia ter sido o golo da vitória lusa em Milão.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Arbitragem com alguns erros pontuais, mas globalmente bem, e sem ceder à forte pressão vinda das bancadas. Nota positiva.
Positivo: Apuramento de Portugal. Penso que de um jogo em que uma equipa procurou quase sempre não jogar no risco e outra tudo fazer para vencer mesmo que “à balda”, o melhor que podemos retirar é mesmo o apuramento de Portugal para a fase seguinte da prova.
Negativo: Bruma. Falamos de um jogador que tem um talento natural fantástico mas uma tremenda incapacidade de passar a bola no tempo certo. Tanta trapalhada fez Bruma quando muitas vezes lhe bastaria tocar a bola para o companheiro do lado para que jogada prosseguisse com sucesso.
Mas desengane-se quem achar que com o exposto no primeiro parágrafo estou a criticar a prestação da nossa selecção em solo italiano. É antes, tão-somente, o realçar de um facto que não deixa de ser estranho não obstante a situação de ambas as equipas no grupo da UEFA Nations League. Contudo tal não me impede de achar que Portugal poderia – e deveria – ter tido outro tipo de postura em campo (especialmente na primeira parte) porque, por norma, quem joga para o “pontinho” arrisca-se a perder. A verdade é que mesmo a jogar mal Portugal até que poderia ter vencido o jogo. Especialmente após a entrada de João Mário em campo. È verdade que foi “sol de pouca dura” dado que a selecção transalpina acabou por saber “encaixar” a entrada do médio português no seu ainda muito frágil e ténue sistema de três centrais. Até William Carvalho (o “pastelão” de sempre) teve uma soberana ocasião de golo… E tudo isto graças à entrada de João Mário em campo.
A realidade das realidades que ninguém pode contornar é que a nossa equipa está na “Final Four” da Liga das Nações da UEFA e, com isto, tem “um pé” no próximo Europeu de selecções. Um feito para uma equipa que está, aos poucos, a procurar (de uma forma racional) rejuvenescer e mostrar que é possível ter-se uma equipa competente e capaz sem contar com os serviços de Cristiano Ronaldo. E ainda bem que assim o é pois isto das dependências não é algo que no futebol dos tempos modernos seja saudável.
Siga para o jogo treino com a Polónia.
MVP (Most Valuable Player): João Mário. Não jogou de início mas quando entrou em campo acabou por “dar um murro no marasmo” em que se encontrava o jogo de Portugal. Conseguiu baralhar a linha defensiva italiana e teve, inclusive, uma excelente oportunidade para marcar o holo que bem poderia ter sido o golo da vitória lusa em Milão.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Arbitragem com alguns erros pontuais, mas globalmente bem, e sem ceder à forte pressão vinda das bancadas. Nota positiva.
Positivo: Apuramento de Portugal. Penso que de um jogo em que uma equipa procurou quase sempre não jogar no risco e outra tudo fazer para vencer mesmo que “à balda”, o melhor que podemos retirar é mesmo o apuramento de Portugal para a fase seguinte da prova.
Negativo: Bruma. Falamos de um jogador que tem um talento natural fantástico mas uma tremenda incapacidade de passar a bola no tempo certo. Tanta trapalhada fez Bruma quando muitas vezes lhe bastaria tocar a bola para o companheiro do lado para que jogada prosseguisse com sucesso.
Artigo publicado no blog o gato no telhado (17/11/2018)
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