segunda-feira, 18 de maio de 2009

Acusadas 38 pessoas dos "No Name Boys" por diversos crimes

O Ministério Público (MP) acusou um total de 38 pessoas no inquérito relativo ao grupo de apoiantes do Benfica designado "No Name Boys", precisou hoje a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) de Lisboa.

Aquela estrutura do MP adianta na página na Internet que foram imputados "crimes de associação criminosa, tráfico de estupefacientes, detenção de arma proibida, distribuição irregular de títulos de ingresso, incêndio, dano com violência, roubo qualificado, ofensa à integridade física e arremesso de objectos". Refere também que "três arguidos estão em prisão preventiva, quatro estão em prisão domiciliária e dois estão sujeitos, desde o primeiro interrogatório judicial, a interdição de entrada em recintos desportivos". Acrescenta que foi requerida a aplicação a mais sete arguidos da medida de interdição de entrada em estádio de futebol.

O inquérito esteve a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.

O jornal "Público" avançou na edição de sábado que cerca de quatro dezenas de elementos da claque do Benfica "No Name Boys" foram acusados de vários crimes e o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, foi alvo de uma participação à Comissão Disciplinar da Liga de clubes por alegadamente apoiar aquele grupo de adeptos.

O caso tornou-se conhecido há cerca de seis meses, com a detenção de mais de 30 pessoas no âmbito da "Operação Fair Play", acção realizada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento (UECCEV) do DIAP de Lisboa, em colaboração com a PSP, que investigou situações relacionadas com actos de violência de que foram vítimas adeptos do FC Porto e Sporting.

A operação permitiu ainda, entre outras coisas, a apreensão de armas proibidas, material pirotécnico e droga.

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