Luís Filipe Vieira garante nem reconhecer os No Name, mas um relatório da PSP revela que o actual presidente do Benfica até já pediu ao comandante da PSP para que «facilite» na presença policial junto da claque encarnada.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
Luís Filipe Vieira garantiu ao Ministério Público nem sequer reconhecer os No Name Boys, acusando a polícia e a empresa de segurança privada de mau controlo de armas e material incendiário nos estádios. Contudo, um relatório da PSP destrói todos os depoimentos do presidente do Benfica.
Nesse relatório pode ler-se uma série de dados que comprometem Vieira. A começar, reúne com a claque para lhes dar apoio, deixando entrar as tochas para as bancadas da luz. Depois, despediu o chefe de segurança do clube por ajudar a PSP a identificar os criminosos, e já almoçou com o comandante da polícia para lhe pedir que «facilite» na presença policial juntos dos No Name.
Muitos desses elementos foram entretanto detidos por droga, armas, roubos, incêndios e espancamento a adeptos rivais.
Diamantino Gaspar, comandante da PSP de Benfica, diz que Vieira, no almoço, pediu-lhe para «aliviar» a presença junto da claque. O objectivo seria fechar os olhos «a artefactos pirotécnicos», proibidos por lei, «para as pessoas verem o que é o inferno da luz».
No relatório da PSP, os motivos desta relação, entre Vieira e os No Name, são os de que a claque tem cerca de quatro mil elementos, grande parte deles sócios há muitos anos, logo, cada um com um número de votos superior ao normal. E votam sempre em bloco, tendo a capacidade de aprovar ou não qualquer assunto em debate nas assembleias-gerais.
Todas estas informações estão na Comissão Disciplinar da Liga e, na pior das hipóteses, o Benfica arrisca suspensão da actividade desportiva.
Não é Portista quem quer, só é Portista quem pode
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