"Eu tenho um sonho". Assim começava os seus discursos Martin Luther King, defensor de uma causa justa (o fim da segregação racial nos EUA) em meados o século XX. Por mais pequeno que seja, ou por mais impossível que possa parecer, todos os adeptos de clubes de futebol têm um sonho. O subir de divisão para uns. A contratação daquele jogador para outros. O ser campeão quando nunca se foi. No entanto, quanto maiores os clubes de futebol, maiores os sonhos são concretizáveis. Antigamente tinha o sonho de ver o Porto ser Campeão Europeu e Mundial. Vi-o a ser concretizado. Vi o Porto ganhar um Penta, ultrapassando o Sporting neste record. Vi o Porto ganhar por essa Europa fora. Em Espanha, na Alemanha, em Itália, etc. (e contra equipas poderosas). Mas este adepto, tal como todos os adeptos Portistas, nunca teve a oportunidade de ver o Porto vencer, em competições da UEFA, equipas inglesas no seu território. É certo que já arrancou empates com sabor a vitória (recorde-se a gloriosa batalha de Manchester em 2004), mas os azuis e brancos nunca lograram conseguir a recordação de um triunfo em solo britânico. E oportunidades não têm faltado. Amanhã será mais uma!
Mais um jogo contra o Arsenal. Nos últimos anos as visitas a Londres (também para jogar contra o Chelsea) têm abundado para os Dragões. A maior parte delas de má memória. Esta Quarta o Porto entrará em campo no Estádio dos Emirates com vantagem na eliminatória, o que poderá ser um trunfo importante se os dragões souberem ter aquilo que tem faltado nos últimos jogos: consistência. O Porto desde o jogo no Estádio do Mar que precisa de se reencontrar com as boas exibições. Perdido o campeonato (já não creio no Penta, infelizmente) o Porto sabe que é vital chegar o mais longe possível numa competição em que disfruta de imensos pergaminhos. Pelo dinheiro e pelo prestígio. Poderá o jogo de Inglaterra salvar a época? É claro que não. Habituados a ganhar a prova interna, só a vitória na competição rainha do futebol europeu transformará uma época cheia de sombras numa época brilhante. Porém, a chegada aos quartos-de-final, embora seja um bálsamo, não cura nada.
Hoje regressa aos convocados Hulk, jogador alvo do processo disciplinar mais idiota do futebol português. A baixa de peso é Fernando, o médio-defensivo que continua lesionado. Fucile, Rolando e Raul Meireles voltam aos convocados depois do (inexplicável) descanso.
Do lado do Arsenal uma boa notícia: Fabregas, o médio Espanhol que é uma arma de peso no esquema dos gunners, ficou de fora por lesão.
Guarda-redes: Helton e Nuno
Defesas: Fucile, Miguel Lopes, Alvaro Pereira, Rolando, Bruno Alves, Nuno André Coelho e Maicon
Médios: Ruben Micael, Tomás Costa, Guarín, Raul Meireles, e Belluschi
Avançados: Cristian Rodriguez, Falcao, Mariano, Hulk e Varela
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