Lippi assumiu a responsabilidade na presente campanha da mesma forma que partilhou os louros da vitória na Alemanha. Nas suas palavras a equipa apresentou-se num jogo crucial com medo nos seus corações, cabeças e pernas o que só pode significar que ele falhou na preparação da mesma. Os jogadores que ele julgava serem capazes de fazer algo melhor não o fizeram.
Lippi continua, “os jogadores não jogaram como deviam, não pressionaram, não construiram, não fizeram nada. eu ainda tenho fé nos jogadores mas ninguém acredita que esta é a verdadeira equipa italiana... Não pensei que vencessemos o Mundial, mas acreditava que poderiamos fazer muito melhor do que fizemos“.
Desde 1974 que a Itália não era eliminada na fase de grupos. No último jogo vimos uma equipa apática, envelhecida e sem vontade de ganhar. Apenas nos últimos 15 minutos quando perdiam por 2-0 se viu uma Itália atacante e capaz de dar a volta ao resultado. Depois de reduzirem para 2-1 estiveram muito perto da reviravolta, mas o golo anulado a Fabio Quagliarella por um milimétrico fora de jogo seguido do terceiro golo da Eslováquia tornou a missão quase impossivel. O 3-2 veio já nos descontos com um golo suberbo de Quagliarella e a pressão dos últimos minutos quase que surtia efeito, mas era tarde demais.
Este é o fim de um ciclo para vários protagonistas dos “azzurri“, Marcello Lippi abandona o posto de treinador e vários jogadores terminam as suas carreiras internacionais, como Cannavaro, Gattuso, Buffon entre outros. Talvez aqui a provar como a equipa italiana parece estar envelhecida. Muitos dizem mesmo que a exigência em número de jogos dos campeonatos europeus deixa estes jogadores debilitados para aparecerem ao seu melhor numa competição como esta.
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