segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pizzi quase estragou a festa Portista

No último encontro oficial de 2010/11 no Estádio do Dragão, que serviu de festa de entrega da Taça de Campeão Nacional ao FC Porto, o Paços Ferreira roubou os primeiros pontos da Liga ZON Sagres em casa ao FC Porto empatando a três bolas. Pizzi foi o carrasco dos Azuis e Brancos, já que assinou um hattrick, com Falcao (2) e Hulk a serem os autores dos golos da turma comandada por Villas Boas.
 
Foi um FC Porto motivado pela qualificação para a final da Liga Europa que subiu ao relvado do Estádio do Dragão para receber a Taça de Campeão Nacional 2010/11, tendo pela frente um adversário que tinha aspirações Europeias na classificação do Campeonato. Com algumas alterações ao onze inicial, o FC Porto não deixou de exibir o seu habitual futebol de controlo e de posse de bola, e chegou ao golo muito cedo por intermédio de Falcao, aos 8 minutos. O internacional Colombiano emendou de forma superior um livre de James Rodriguez, já na área, e assinou o seu 40º golo no Campeonato ao serviço do FC Porto.

Os comandados de Rui Vitória procuraram reagir à desvantagem no marcador, e obrigaram Beto a trabalho extra, mas com o passar dos minutos foi o FC Porto a subir de rendimento e a criar perigo junto da baliza de Cássio. O guardião da equipa da capital do móvel foi adiando o 2 x 0, mas perto do intervalo foi impotente para deter Hulk, que mais uma vez lançado por James, surgiu isolado e ultrapassou o gurada-redes contrário, encostando para o fundo das redes desertas.

Ao intervalo, a vantagem dos Dragões de 2 x 0 era inteiramente justa.

O Paços surgiu mais afoito no início do segundo tempo, criando algumas dificuldades à defensiva portista, e marcou 2 minutos após o reatamento, com Pizzi a aproveitar um clamoroso erro de Rolando, que falhou um cabeceamento de atraso de bola a Beto e permitiu que o avançado Pacense se isolasse perante o guardião Portista e fizesse o 2 x 1. O FC Porto reagiu de forma convincente e jogou um futebol rápido e muito ofensivo, que culminou com o 3 x 1, mais uma vez por Falcao que desta feita beneficiou de um ressalto de bola para frente a Cássio fazer o 3 x 1.

Estavam fechadas as contas de golos para o lado Azul e Branco, já que a eficácia na hora do remat foi patente ao longo de todo o encontro, e disso se aproveitou o Paços Ferreira para reduzir o marcador. Pizzi voltou a fazer o gosto ao pé aos 59 minutos, num lance precedido de fora de jogo, e mesmo reduzido a 10 elementos por expulsão de Nélson Oliveira os Pacenses foram conseguindo discutir a partida e conseguiram chegar aos minutos finais apenas com 1 golos de desvantagem.

Já perto do final, surgiu novamente Pizzi para quase estragar a festa ao FC Porto. Com um grande remate "do meio da rua" o jovem jogador colocou a bola junto ao poste direito da baliza de Beto, impotente para evitar o empate a 3 na partida, resultado com que acabou o jogo.

Estes foram os primeiros e únicos pontos perdidos pelos Portistas em casa no campeonato de 2010/11, que no entanto mantêm o objectivo de terminar a competição sem derrotas, sendo que têm na próxima jornada uma deslocação à ilha da Madeira onde defrontarão o Marítimo no fecho da Liga ZON Sagres.

Melhor em Campo: Falcao

1 comentário:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Espectáculo em quatro actos:

1º ACTO - Festa vibrante com uma enchente a condizer. Entrega do troféu saudado calorosamente. Consagração aos Campeões nacionais de futebol Júnior e aos Tricampeões nacionais de andebol. Lindo!

2º ACTO - Primeira parte do jogo em que o FC Porto caprichou em oferecer uma exibição com nota artística elevada, com momentos do mais belo recorte técnico, sob a batuta do genial Moutinho acompanhado dos matadores Falcao e Hulk.

3ª ACTO - Segunda parte de desconcentração portista inexplicável, onde se acumularam erros fatais, sob a batuta de um trio de arbitragem no mínimo incompetente (para ser simpático) que influenciou decisivamente o resultado final. A lesão de Moutinho e o seu afastamento do jogo terá ajudado a tal desnorte.

4º ACTO - Festa de consagração dos Campeões nacionais e de todo o «staff», num ambiente caloroso e entusiasta.

O meu mais reconhecido obrigado a todos os que contribuíram para mais este êxito que me encheu de orgulho e vaidade de ser portista.

Um abraço