sábado, 24 de maio de 2014

Iturbe, Filho de um Deus menor

Vou fazer aqui uma pequena interrupção na análise á temporada anterior do Futebol Clube do Porto para deixar aqui a minha opinião sobre a saída de Iturbe.
 
Nunca gostei da personalidade do Argentino. Demasiado dependente das Redes Sociais, provocador e instável foram defeitos que se aliaram ao estapafúrdio rótulo de “novo Messi”. Juan veio rotulado de deus mas acabou por revelar ser Filho de um Deus menor.
 
E o que falhou no projecto Juan Iturbe? Porquê razão o jovem Argentino dá cartas em Itália e em Portugal nunca conseguiu afirmar-se mesmo tendo tido o apoio e acompanhamento de Lucho na altura em que os Dragões eram treinador pro Vítor Pereira? Para além disto, porquê razão o Argentino não teve oportunidade de mostrar algo mais ao serviço do Clube Portista sendo que até na equipa B perdeu o seu espaço?
 
Muitas serão as explicações possíveis e quase todas elas baseadas em especulações. Pessoalmente prefiro culpar todos em vez de apontar o dedo somente a Antero Henriques. A estrutura falhou, Antero Henriques também falhou por ter “obrigado” a que um Jogador que é dos melhores em Itália fosse forçado a sair da Invicta e o Jogador também falou redondamente porque nada fez para ficar no Dragão. Só assim se explica a Clausula de cedência que os Dragões colocaram no contrato de empréstimo do Argentino ao Hellas Verona.
 
O mal acabou por ser o menor e todas as partes ficaram a ganhar com a forma com tudo terminou, mas o mais provável é que Iturbe venha a ser outro Fabiano. Mas tal não deixa que se possa rotular este negócio de mau para os Dragões não obstante ter sido a solução possível em tempos de Crise aguda.

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