sábado, 26 de julho de 2014

Se quer sair que saia!

Nunca gostei das novelas de pré temporada. Principalmente daquelas em que o Jogador diz que quer sair, o Clube não deixa, o Empresário do dito vem depois fazer queixinhas para a Comunicação Social e tudo pode terminar com um activo do Clube que resolve “amuar” durante a nova época.
 
Neste momento refiro-me, obviamente, a Jackson Martinez, mas outros exemplos podem aqui ser chamados ao debate tendo em Paulo Assunção a pior das consequências destas “guerras” entre Clubes e Empresários.
 
Hoje em dia o amor à camisola é coisa do passado. Num Mundo altamente competitivo como o que vivemos actualmente é “viver ou morrer”. Para quem tem uma carreira curta como os Jogadores de futebol é perfeitamente natural que procurem ganhar o mais possível para poderem garantir a sua reforma com a maior das tranquilidades. 
Naturalmente que pelo meio temos os Empresários a fazer o seu “jogo do empurra” porque se o Atleta for contratado pelo Clube A, B ou C ganha uma choruda comissão, mas isto faz parte do novo Mundo da Bola e há que saber viver com isto.
 
Ora, sendo as coisas como sabemos que são, a meu ver, se Jackson quer sair do Dragão que saia! 
 
Já houve quem tivesse oferecido pelo seu passe um valor a rondar a cláusula de rescisão, então que se aceite a proposta de compra em vez de se dar uma de “durão”. Desta forma ganha o Clube que arrecada mais um milhões importantes na sua luta contra o enorme Passivo, ganha o Atleta que deixa de ser um possível “peso morto” do plantel Azul e Branco e ganha o Empresário que assim passará a chatear outro Clube quando Jackson quiser sair.
 
Não estou com isto a afirmar que o Futebol Clube do Porto deva abrir mão dos seus activos sem mais nem menos, mas entre lucrar 35 milhões e se lucrar 0 é de longe bem melhor aceitar os 35 do que ficar com um possível Paulo Assunção.

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