Como diria o meu Avô: É de rir e chorar por mais. O homem saiu-se com uma entrevista no último Sábado, na circunstância ao RASCORD, por coincidência um dos mais abjetos pasquins que levam há mais de 70 anos os dois circos da segunda circular ao colo.
Desde que lhe partiram os dentes, o senhor Proença parece perturbado. Desta vez, calculem, critica o seu colega e amigo Vítor Pereira, sobre o trabalho que este (não) fez no cargo que domina há anos. Fala como se não fizesse parte da mesmíssima “quadrilha”, e não tivesse quota-parte de responsabilidade na roubalheira em que semanalmente se transformou o nosso pobre futebol.
Ainda se criticasse “os atrasos de 4 metros” dos colegas que assinalam (sem os ver) foras-de-jogo, as cacetadas perdoadas ao Maxi ou ao Enzo, as faltas cirúrgicas a meio-campo para cortar o ritmo de jogo, as cabeçadas de Luisão que atiram os guarda-redes baliza dentro; a vista grossa a grandes-penalidades evidentes (sempre a favor dos mesmos) enfim um chorrilho de crimes de lesa-futebol (ou como diz o outro dos caracóis ”de verdade desportiva”) que afastam as pessoas dos estádios por não acreditarem minimamente nos trinta e tal incompetentes “juízes” (?) que se passeiam impunes pelos relvados.
Ao fim destes anos todos em que por obra e graça das arbitragens favoráveis aos dois clubes falidos, Pedro Proença foi agraciado com o título de “melhor árbitro português”, em vez de ir chatear o Camões (que é como quem diz o senhor Vítor Pereira) por que diabo vem falar para dentro da FPF? Imaginem que até se ofereceu sem o mínimo despudor para vice-presidente da FPF, que afinal segundo o próprio, “nem tem nada a ver com a arbitragem, é autónoma, os seus dirigentes são eleitos em listas separadas”. Diria eu: ninguém os controla, fazem a festa, lançam os foguetes e apanham as canas!
Concretamente nem se percebe do que Pedro Proença está a falar. Utiliza expressões vagas como “as coisas não correram bem”; “este modelo de arbitragem está esgotado”; “incapacidade de criar consensos”; “estratégia de comunicação interna com os árbitros e externa com os media”; “má gestão da questão do profissionalismo”; “uma academia de arbitragem que não tem resultados”; etc.
Por mim gostava mais que o senhor se interrogasse porque é que os árbitros são todos adeptos do clube da treta. Por que motivo o tratador dos cãezinhos amestrados em que os árbitros se tornaram insiste em nomeações provocatórias para os clubes e vexatórias para os próprios árbitros, entregando-os de bandeja aos pasquins esfaimados de “escândalos”. Porquê quando erram (e erram todas as semanas) os observadores não os classificam negativamente para ficarem uns meses na prateleira. Etc.
Outra questão era os clubes, que afinal são quem sustenta esta tropa, questionarem a FPF como é possível manter no ativo um indigente mental como Bruno Paixão e continuar a deixar um senhor a nomeá-lo ano-após-ano para dirigir jogos importantes onde estão milhões de euros em jogo? E qual o Regulamento que permite o nosso clube apanhar todas as semanas com árbitros reconhecidos como sócios, admiradores, ou adeptos da “instituição”?
Mas voltando à “entrevista” que mais parecia uma consulta no psicólogo, um dos pontos referidos como falhanço do atual responsável pelo Conselho de Arbitragem, prende-se com a indefinição quando à profissionalização dos árbitros. Mas ó senhor Proença, aqui só para nós que ninguém nos ouve, diga-me uma coisinha: o amigo acha que com a bandalheira e incompetência que a vossa equipa protagoniza todos os fins-de-semana, alguém no seu perfeito estado de juízo aceita profissionalizar incompetentes?
Só mesmo algum daqueles iluminados que apoiou Mário Figueiredo….
Até à próxima
2 comentários:
Amigo Lima
A última EXTRAORDINÁRIA foto do seu artigo diz tudo!
Abç
'Chapeau' caro Lima.
Abr@ço
Miguel | Tomo II
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