terça-feira, 14 de março de 2017

Um toque azul na cidade dos museus

São várias dezenas os museus em Turim, cidade conhecida também por esse aspeto. Um deles, o da Juventus, está repleto de êxitos e aí parece já estar reservado - pela conversa dos italianos - um espaço para nova chegada aos quartos de final. Uma pintura que pode ser borrada por um FC Porto, se se levantar o astral que invadiu Roma em agosto.

Agora, a tarefa é ainda mais difícil. Quase impossível, se considerarmos os impressionantes números caseiros de uma Juventus que tem 31 vitórias consecutivaspara a Serie A no seu recinto e que não perde nas provas europeias desde 2013.

Mas... este FC Porto também é bem melhor do que aquele que ganhou à Roma. Disso ninguém pode duvidar. Por essa altura, Nuno tinha, em termos práticos, pouco mais de 11 opções válidas. Agora tem 20 e delas se pode socorrer para, sem prejuízo do campeonato, ainda tentar deixar de boca aberta a Europa.

O estádio tem um ambiente infernal, mas as circunstâncias da eliminatória fazem com que, no arranque para este jogo, muitos dos adeptos pensem apenas nos números de uma eventual goleada e no próximo adversário rumo a uma final de Cardiff onde querem estar.

Tem a palavra o conjunto português, onde subsiste uma grande dúvida: jogar com dois avançados, como aconteceu no Dragão, e tentar o golo logo no início, ou fazer uma gestão mais cautelosa, colocar mais um médio e dar prioridade a uma consistência que permita, depois, arriscar a sorte numa desatenção italiana?

Dúvidas tem também Allegri. Chiellini é uma delas, pelo que não deverá arriscar a sua utilização. A outra está no lado direito, com Dani Alves a ameaçar cada vez mais Lichtsteiner. A última é entre Khedira e Pjanic, descansando um e jogando o outro ao lado de Marchisio.
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