sábado, 8 de abril de 2017

Para o Dragão, à terceira terá que ser de vez

Envolvido numa continuamente acesa luta pelo título português, o FC Porto recebe no sábado o Belenenses, num encontro em que espera regressar aos triunfos depois do empate a uma bola na Luz. Praticamente impossibilitada de tropeçar, face à forte candidatura ao título, a equipa de Nuno Espírito Santo terá pela frente um adversário que já defrontou por duas vezes na atual temporada e que não conseguiu vencer em nenhuma das duas ocasiões, tendo então somado dois nulos consecutivos.

Os dragões vêm de uma série de dois empates, a receção ao V. Setúbal e a deslocação ao terreno do Benfica, e por isso também neste aspeto procuram acertar à terceira com os três pontos, saltando à condição para a liderança do campeonato português e assim ficando novamente em posição privilegiada para assistirem ao encontro dos encarnados em Moreira de Cónegos.

Pela frente a equipa portista terá uma formação que igualou a sua pior série da temporada, com três derrotas consecutivas ante Benfica, SC Braga e Feirense, mas que se encontra numa posição confortável no que toca à tabela classificativa, ocupando um 12º lugar que, surgindo ainda a Europa como uma miragem, dá completa tranquilidade no que toca à manutenção.

Para esta partida Nuno Espírito Santo terá uma baixa significativa, o central espanhol Iván Marcano, que irá cumprir suspensão e assim será rendido no onze por Willy Boly, como confirmou já o treinador portista. Quanto ao Belenenses, Quim Machado poderá promover o regresso de Uri Rosell, jogador emprestado pelo Sporting que tem algumas hipóteses de ocupar um lugar no onze inicial, embora surjam dúvidas devido à condição física do jogador, que esteve de fora por dois meses devido a lesão.

No que toca às estratégias a apresentar pelas duas equipas, e tendo em conta o tipo de jogo, prevê-se um FC Porto ofensivo, com a hipótese de André Silva voltar a fazer dupla com Soares no ataque a surgir com um grau elevado de probabilidade. Já o Belenenses não deverá fugir muito da estratégia utilizada no que toca ao ataque, que conta habitualmente com Maurides e Camará, mas existe a remota hipótese de Rosell, que tem estado afastado por lesão, fazer com Robert Persson uma dupla mais sólida na zona defensiva do meio-campo.
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