Está difícil deixar os empates longe dos principais clássicos do futebol português. No Dragão, Dragões e leões medem forças pela terceira vez esta época, naquele que será o quinto jogo grande de 2017/2018. Até agora, ninguém conseguiu superar ninguém e, mais do que isso, a receita até se pode repetir neste próximo embate sem que ninguém fique com a vida tramada...
No caso dos jogos entre verde e brancos e azuis e brancos, ainda nenhum golo foi marcado e sofrido. O último combate, disputado na final four da Taça da Liga, mostrou bem como o equilíbrio pode estar presente num jogo de futebol. Muita luta, duelo e rigidez tática, com o rival a adivinhar tudo o que o outro faz. É verdade que ainda estamos numa primeira mão, mas, à partida, todo este equilíbrio
Qualidade = Consistência mais criatividade
No caso dos jogos entre verde e brancos e azuis e brancos, ainda nenhum golo foi marcado e sofrido. O último combate, disputado na final four da Taça da Liga, mostrou bem como o equilíbrio pode estar presente num jogo de futebol. Muita luta, duelo e rigidez tática, com o rival a adivinhar tudo o que o outro faz. É verdade que ainda estamos numa primeira mão, mas, à partida, todo este equilíbrio
Qualidade = Consistência mais criatividade
A equação parece mais difícil do que parece. Sem Danilo Pereira, a equipa de Sérgio Conceição tem um problema dos grandes para resolver no meio-campo. Pese a boa época de Herrera, o equilíbrio e a consistência que o internacional português oferece não tem paralelo no plantel azul e branco. Ou seja, terá de ser o esforço coletivo (e do meio-campo, nomeadamente) a resolver um vazio individual.
Para igualar um presumível meio-campo leonino de combate - Battaglia, na última partida entre ambas as equipas, entrou e deu muito poder físico à turma de Jorge Jesus -, o FC Porto utilizará a mesma fórmula de Braga. Herrera mais posicional, Sérgio Oliveira, que vem de boa exibição diante do Braga, e...outro. Óliver dá criatividade, que também pode ser oferecida pelo reforço Paulinho, a quem Conceição tem dado oportunidades.
Ausências não matam, mas...
É trabalho de qualquer treinador salientar a confiança que tem em todos os elementos de um plantel. Jorge Jesus, como qualquer mister, destacou as soluções, não se coibindo de destacar o poder das ausências de Gelson Martins - para não agravar o problema que tem, deve começar no banco - e Bas Dost - nem sequer viajou para a Invicta. São ausências que não matam mas moem...e de que maneira.
Rúben Ribeiro e Fredy Montero, reforços de inverno, devem ter mais uma oportunidade no onze titular, depois das apostas na final da Taça da Liga. Aí, as coisas não correram propriamente bem, tendo os dois jogadores demonstrado pouco entendimento com o resto dos colegas. Apesar do pouco tempo de treino, como Jesus já salientou mais do que uma vez, as duas semanas podem fazer toda a diferença - com uma linha defensiva competente, é na frente que o Leão tem sofrido um maior número de problemas.
Os dados estão lançados para este novo clássico. Depois dos cinco empates em 17/18, o jogo no Dragão pode marcar a primeira vitória para qualquer uma das equipas nos principais jogos do futebol nacional. Cabe a Jorge Jesus e Sérgio Conceição, o segundo mais interessado com um triunfo do que propriamente o primeiro - a segunda mão em Alvalade dá mais margem a Jesus -, mostrarem que o equilíbrio (e os empates) têm limites.
CLICAR PARA AMPLIAR |
Publicado no site zerozero
Sem comentários:
Enviar um comentário