quarta-feira, 20 de junho de 2018

Poderá chegar ainda mais alto?

A pergunta não é apenas destinada ao senhor presente na foto. Dirige-se, aliás, a todo o grupo que está presente na Rússia e que procura história, depois do título europeu conquistado em 2016. O empate contra a Espanha trouxe coisas positivas, alguma incapacidade criativa e um Cristiano Ronaldo estratosférico, pronto a passar os limites da lógica. Ainda há espaço para crescimento?

Diante de Marrocos, equipa que traz ideias positivas e ofensivas para este Mundial, Portugal terá que ser uma equipa forçosamente diferente - essencialmente mais criativa e mais predisposta para ter bola. Há qualidade do outro lado, mas os intérpretes já não são de classe mundial como há uns dias atrás, e isso é uma mensagem subliminar para uma maior pujança lusa...
 
Mudança também no onze?

Muito dificilmente a abordagem nacional ao jogo será igual. Com outras responsabilidades e menos margem de erro, a turma de Fernando Santos terá de ser mais incisiva no momento ofensivo e, por isso, as mudanças podem estender-se ao onze. Ricardo é uma alternativa mais ofensiva a Cédric; Adrien é uma opção mais rotativa do que Moutinho e André Silva tem uma presença que não a de Guedes. Ainda assim, está tudo em aberto.

Do outro lado, estará uma formação marroquina que encantou...durante os primeiros 15 minutos do seu último jogo. A turma africana tem ideias ofensivas, joga um futebol aberto, mas é algo desequilibrada no momento de defender as suas próprias redes. Com nenhum ponto, a formação de Renard terá de encontrar um equilíbrio, sob pena de abdicar (já) de um lugar nos oitavos.

E ainda há outro grande problema para os africanos: mesmo que Portugal não queira ir mais além, há sempre um que está pronto para subir ao lugar mais alto..
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rtigo publicado no site zerozero

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